Polícia

Três presos e um foragido acusados de atirar em jovens na saída de boate em Vila Velha

As jovens foram baleadas quando saíam de um baile funk em Vila Velha. De acordo com as investigações da polícia, as meninas foram mortas porque pegaram carona com o alvo dos criminosos

 

 

 

 

 

 

 

A Polícia Civil elucidou o duplo assassinato das primas Gabriele de Oliveira, 15, e Thaís Ribeiro, 16 anos, ocorrido na madrugada do dia 23 de novembro, após saírem de uma boate onde era realizado um baile funk, na orla de Itaparica, em Vila Velha. Três suspeitos do crime estão presos há mais de duas semanas, mas para não atrapalhar as investigações, a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) manteve o caso sob segredo. Isso porque, o quarto suspeito do crime está foragido.

Rulian Avancini dos Santos está sendo procurado pela polícia

De acordo com o delegado Adroaldo Lopes Rodrigues, já estão atrás das grades: Starley Ferreira, Venâncio Rodrigues da Silva e Júlio César Castelo de Souza. Rulian Avancini dos Santos, que teria efetuado mais de 20 tiros contra o táxi onde estavam as vítimas, ainda não foi encontrado. "Nós já temos todas as provas juntadas ao inquérito. Ao contrário do que os famíliares das meninas falaram na imprensa, nós não estávamos parados. Investigamos, juntamos provas e pedidos a decretação da prisão dos envolvidos. Depois, a equipe correu atrás para prendê-los, mas um não foi encontrado", afirma o delegado.

De acordo com as investigações da polícia, as meninas foram mortas porque pegaram carona com o alvo dos criminosos, Rodrigo da Silva, 23 anos, que teria brigado com Rulian dentro da boate. "Essa é a motivação. Os dois teriam brigado dentro da boate. Rodrigo tentou sair do local às pressas. As meninas, ao que parece, não sabiam de nada e pegaram carona com ele. No caminho, os suspeitos interceptaram o carro onde as meninas e Rodrigo estavam e efetuaram vários tiros. Tenho informações de que Rulian descarregou a pistola nas vítimas, foram 21 tiros, mas nove acertaram a lataria do veículo", disse Adroaldo.  

O táxi usado pelas vítimas é clandestino, segundo a polícia. A boate onde ocorreu a confusão que resultou na morte das primas Gabriele e Thaís foi interditada pela Prefeitura de Vila Velha dias após a tragédia. Na época do duplo assassinato, o delegado Adroaldo Lopes Rodrigues enviou um ofício ao Juizado da Infância e Juventude e à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) informando sobre a entrada ilegal de menores no estabelecimento.

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