Polícia

Irmão afirma desconhecer droga que jovem teria usado em rave

Douglas Gomes informou que acredita que alguém possa ter colocado alguma coisa na bebida do vendedor, que ficou desnorteado durante o evento

O irmão e o pai reconheceram o corpo Foto: TV Vitória

O irmão do vendedor Gustavo Borges Claudiano, 20 anos, que morreu após uma festa rave, afirma não saber qual tipo de droga o jovem teria usado no evento. Douglas Gomes disse que acredita que alguém possa ter colocado alguma coisa na bebida do vendedor, que ficou desnorteado durante o evento.

“Há boatos de que ele usou diversas drogas. Nós sabemos que ele usou alguma coisa, mas não sabemos o que é. Eu estava com ele o tempo todo. O tempo todo, entre aspas, pois na festa eu não estava com ele direto. Eu tinha os meus amigos, e ele os dele. A partir do momento que eu soube que ele estava mal, fui atrás dele e tentei levar meu irmão para casa”, contou. 

Douglas explicou que quando chegou até o irmão ele começou a ficar desesperado e gritava por Deus. “Ele pedia socorro e pedia que Deus levasse ele para o céu logo. Ele achou um portão, entrou dentro da mata e ninguém achou mais ele. Ele era uma pessoa alegre e querida por todos”, disse. 

Gustavo foi encontrado em um matagal Foto: Reprodução Facebook

Gustavo, que morava na Praia do Canto, em Vitória, saiu de casa no domingo (18), por volta das 12 horas. Ele estava acompanhado de três amigos e o destino era uma chácara, no bairro Cidade Continental, onde era realizada a festa rave.

Durante o evento, Gustavo teria consumido uma droga conhecida como "gota", uma concentração maior de LSD. Um dos amigos do jovem, Arthur Biancardi, disse que ele consumiu drogas antes e durante a festa. "Ele tinha tomado uma 'bala' (êxtase), que deixa a pessoa mais agitada, mas não dá alucinação. Há relatos de que um amigo nosso também tomou [a gota], mas não conhecia o cara que forneceu", informou.

As causas da morte estão sendo investigadas pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra. A Polícia Civil aguarda a conclusão da necrópsia, pelo DML, que apontará a causa da morte da vítima. O delegado só se pronunciará ao concluir o inquérito.

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