Policiais de Santa Catarina são flagrados agredindo morador de rua esquizofrênico
O caso aconteceu na cidade de Blumenau. Na última terça-feira, a PM capixaba também se envolveu em uma polêmica com um deficiente, que foi baleado após correr de uma abordagem
Policiais militares de Santa Catarina foram flagrados agredindo um morador de rua que seria portador de esquizofrenia. O caso aconteceu na cidade de Blumenau.
De acordo com informações do portal de notícias R7, algumas testemunhas relataram que a confusão começou após funcionários de um posto de combustíveis provocarem o deficiente, que foi em direção a eles para tirar satisfação. A Polícia Militar foi acionada e já teria chegado ao local agredindo o morador de rua.
Ainda segundo o portal R7, a PM de Santa Catarina informou que o homem agredido teria cometido uma tentativa de homicídio minutos antes da abordagem. Disse ainda que um inquérito foi aberto para apurar a conduta dos militares.
A mãe do morador de rua, segundo o R7, teria confirmado a doença do filho. Disse ainda que ele está na rua há cerca de sete meses e que não aceita ser internado para tratar a deficiência.
A agressão dos policiais ao morador de rua foi registrado em vídeo e divulgado no portal R7. Confira:
Deficiente baleado no ES
Na última terça-feira, a Polícia Militar do Espírito Santo também se envolveu em uma polêmica com um deficiente mental. Felipe Hebert Lopes Neves, de 23 anos, foi baleado na região das nádegas após correr de uma abordagem policial no bairro Santo André, em Cariacica. Uma policial teria pedido para ele levantar a camisa, o que o teria assustado.
Segundo a família do rapaz, ele sofre de encefalopatia infecciosa. Felipe teve meningite quando tinha 1 ano, o que o deixou com sequelas, deixando-o com incapacidade total de responder por suas decisões. Ainda segundo os familiares, ele tem medo da polícia e costuma correr ao ser abordado por um policial.
A militar envolvida no caso foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio e está presa no quartel da Polícia Militar, em Maruípe, Vitória. Ela responderá a um processo criminal na Justiça comum e processo administrativo na corporação.
