Modelo capixaba registrou boletim contra o namorado e família não acredita em suicídio
Segundo familiares da modelo, que preferiram não se identificar, o relacionamento do casal era marcado por constantes brigas. Boletim de ocorrência foi registrado no dia 18 de fevereiro
Mistério. Essa é a palavra que a família da modelo capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, que morreu no último sábado (21), após cair do 21° andar do prédio onde morava no Rio de Janeiro, usa para descrever o acontecimento. De acordo com uma irmã da modelo, após a morte, a família descobriu que no dia 18 de fevereiro, Lucilene registrou um Boletim de Ocorrência por lesão corporal contra o namorado, Rodolfo Rocha.
A capixaba morava há cerca de três meses com o namorado. Os dois dividiam um apartamento na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro. De acordo com o delegado titular da Polícia Civil da 16° DP, o motivo da denúncia contra Rodolfo surgiu após a jovem não concordar com a ida de amigos do namorado ao apartamento do casal.
Segundo familiares da modelo, que preferiram não se identificar, o relacionamento do casal era marcado por constantes brigas. Muito abalada, a irmã de Lucilene reafirmou que não há hipótese de suicídio.
Segundo ela, a modelo era evangélica, e teria revelado há cerca de duas semanas que pretendia realizar um projeto no Espírito Santo. De acordo com a polícia, o resultado do exame de corpo de delito realizado pela modelo ainda não foi analisado.
Na manhã de quarta-feira (25), o corpo de Lucilene foi sepultado no cemitério Santa Inês, em Vila Velha.
