Polícia

Preso mais um suspeito de torturar e executar PM no Sul do Estado

Até o momento são cinco pessoas presas suspeitas do assassinato do policial militar Eduardo Silva Júnior, de 21 anos. O PM foi sequestrado, torturado e morto

Uma das hipóteses em que a polícia investiga seria a de um crime passional. Foto: Reprodução Facebook

Foi preso nesta sexta-feira (13) mais um suspeito do assassinato do Policial Militar Eduardo Silva Júnior, de 21 anos. Maicão como é conhecido, foi apontado como o autor dos disparos, e foi preso no bairro Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim.

Segundo o secretário de Defesa Social de Marataízes, coronel Gazzani, um helicóptero da Polícia Militar (PM) foi usado na operação.

O suspeito é um traficante conhecido em Cachoeiro de Itapemirim e segundo informações teria tido um relacionamento com uma moça que estaria se relacionando com o policial Eduardo.

Além de Maicão, foram presos Allan Victor Porto Paz, 21, Bruno dos Santos Oliveira da Silva, 20, Lucas Gomes, 18, conhecido como Crânio, e o taxista Benjamin Martins Marcelino, 24.

O crime

De acordo com ocorrência registrada no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), três homens pediram um táxi na praça Jerônimo Monteiro, em Cachoeiro de Itapemirim, com destino ao bairro União, no mesmo município. O táxi parou em um posto de gasolina abandonado, onde entraram outros dois rapazes. Em seguida, os cinco suspeitos anunciaram o assalto e disseram ao taxista que o bando queria roubar outro veículo, em Marataízes, no litoral sul. 

Ao avistarem o veículo, os indivíduos abordaram o motorista, que seria o policial, e o teriam levado como refém. O carro foi encontrado queimado, no início da manhã desta quarta-feira, em Vargem Alta, também no sul do Estado. Já o corpo do rapaz foi encontrado, também pela manhã, na localidade de Brejo Grande do Sul, em Itapemirim.

A Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo (ACS-ES) informou que está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil para quem fornecer informações que leve a prisão dos suspeitos. Informações sobre os criminosos podem ser repassadas pelo disque-denúncia, no número 181. Não é preciso se identificar.

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