Polícia

Cassino frequentado pela alta sociedade é fechado em bairro nobre de Vitória e dois são presos

A casa de jogos chegava a movimentar mais de R$ 60 mil em um só dia. O cassino funcionava em Santa Lúcia. O lugar, de acordo com a polícia, era frequentado por clientes "da alta"

Várias máquinas caça-níqueis que funcionavam na casa de jogos foram apreendidas Foto: Reprodução/TV Vitória

Um cassino irregular, que funcionava em uma área nobre de Vitória foi desarticulado na noite da última quinta-feira (16). A casa de jogos chegava a movimentar mais de R$ 60 mil em um só dia. O dono do local não foi encontrado, mas dois funcionários foram detidos.

O cassino funcionava em Santa Lúcia, bairro nobre de Vitória. O lugar, de acordo com a polícia, era frequentado por clientes de alto poder aquisitivo.

De acordo com a polícia, o cassino funcionava há cerca de seis meses. Foram 30 dias de investigações para a Delegacia de Costumes e Diversões descobrir a casa de jogos clandestinos. A polícia chegou ao local na noite da última quinta-feira (16).

No momento da chegada da polícia, o cassino estava aberto e as máquinas eram operadas por clientes. Cerca de 16 caça-níqueis foram apreendidos e dois funcionários detidos. Também foram encontrados mais de R$ 2 mil em dinheiro.

Planilha mostra a contabilidade do faturamento. Em um dia, contas apontam lucro de R$ 60.480 Foto: TV Vitória

“Há 30 dias nós tivemos uma informação de uma casa de jogos em um bairro nobre da Grande Vitória e demos início à investigação. Quando chegamos havia alguns jogadores apostando nas máquinas e a funcionária abriu para nós entrarmos ao local”, afirma o delegado da Delegacia de Costumes e Diversões Ícaro Ruginski.

Também foi encontrado pela polícia anotações que mostram o faturamento do cassino. Uma delas, por exemplo, indica que em apenas um dia, a movimentação chegou a mais de R$ 60 mil. “Há uma grande movimentação de dinheiro na casa. Uma apostadora que estava aqui falou que tinha perdido R$ 2,8 mil somente hoje”, diz o delegado.

Quando abordados, os dois funcionários do cassino disseram que não conheciam o dono do lugar. Uma nova investigação levará a polícia até o proprietário que, segundo o delegado, além da prática de exploração de jogos de azar, pode estar envolvido em outros delitos como: lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A polícia preferiu não identificar os funcionários. Os suspeitos foram conduzidos para a delegacia, onde prestaram depoimento. Os dois serão autuados por exploração de jogos de azar. Já as máquinas apreendidas foram levadas para a perícia criminal de eletrônicos.

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