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Polícia ainda não concluiu inquérito sobre morte de modelo em prédio do Rio

Parentes de Lucilene chegaram a suspeitar da participação do namorado dela no suposto crime. Após ter acesso a essas imagens, a polícia concluiu que ela se jogou

Lucilene tinha 33 anos e nasceu em Vila Velha Foto: Reprodução Facebook

O inquérito sobre a morte da modelo e fotógrafa capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, ainda não foi concluído. Foi o que afirmou a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo a 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, as investigações estão em fase de conclusão e o inquérito deverá ser encaminhado ao Ministério Público até a semana que vem.

Em março, a polícia carioca informou que não havia dúvidas de que ela se jogou do 21º andar do prédio em que morava, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O caso aconteceu no dia 21 de fevereiro deste ano. A polícia já investigava como suicídio, mas a família da vítima não acreditava nessa possibilidade. 

Na época da morte de Lucilene os parentes chegaram a suspeitar da participação do namorado da vítima, Rodolfo Rocha, no suposto crime. As imagens de câmeras de segurança do prédio mostraram que no momento da queda o jovem não estava dentro do apartamento, mas sim no térreo do prédio. Após ter acesso a essas imagens, a polícia concluiu que ela se jogou do apartamento.  

A suspeita de que Rodolfo tivesse participação na morte da modelo partiu do histórico de brigas do casal. Dois dias antes da morte da modelo, ele chegou ao apartamento com amigos, que seriam usuários de drogas. Eles discutiram e o fotógrafo teria expulsado a modelo de casa. Quando ela recolhia seus pertences, o rapaz teria puxado a jovem pelos braços e pescoço. Ela então fez um boletim de ocorrência por lesão corporal.

O namorado da modelo contou em entrevista exclusiva para o programa Domingo Espetacular, da TV Record, que a vítima sofria de depressão. “Quando a gente se conheceu, ela já comentava comigo que ela vinha de uma depressão e isso abalava muito ela. Nos últimos dias houve alguns momentos em que ela dizia ‘vou me matar’, mas esse é um tipo de coisa que ela falava para mim, para alguns amigos, e a gente não levava a sério”, disse.

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