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Polícia investiga se autor de ataque a dançarina seria de milícia no Rio

Conhecido como “miltinho da van”, o empresário é dono de uma cooperativa de transporte alternativo. O também portava um grande número de armas. Na delegacia, Vieira confessou o crime

Crime aconteceu na noite da última quinta-feira (16) em Nova Iguaçu Foto: R7

A polícia investiga se Milton Severiano Vieira, suspeito de assassinar a dançarina de funk Amanda Bueno, ex-integrante da Gaiola das Popuzudas e da Jaula das Gostosudas, faria parte de uma milícia na baixada fluminense e se estaria envolvido em outros homicídios. O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (16) em Nova Iguaçu, no Rio de janeiro.  

Conhecido como “miltinho da van”, o empresário é dono de uma cooperativa de transporte alternativo. O suspeito, segundo o delegado Fábio Cardoso, também portava um grande número de armas. Na delegacia, Vieira confessou o crime.

A violência de Milton impressionou até a polícia. Câmeras de segurança instaladas na casa dele há menos de uma semana flagaram a morte da dançarina no jardim da casa onde moravam, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. O empresário agrediu Amanda várias vezes. Os vizinhos ouviram tudo.

“Ele não fala nada só ela que falava: amor, não me bate. Amor, eu te amo. Ela só gritava por socorro, pedia ajuda, sendo que a gente não poderia ajudar devido a ele ser violento”, diz um vizinho que preferiu não se identificar.

Ele foi preso após capotar com o carro roubado após um outro carro bater na traseira dele.  Após ir ao hospital, ele foi encaminhado para a especializada.

No último domingo (12), o casal havia reunido familiares e amigos para anunciar o noivado. Amanda chegou a publicar uma foto das alianças na internet.  No carro do suspeito, foram encontradas cinco armas. Todas eram registradas, mas ele só tinha permissão de ficar com elas dentro de casa.

Segundo a polícia, o suspeito já tinha histórico de agressões às duas últimas mulheres. Vieira foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, feminicídio — violência contra a mulher —, porte ilegal de armas de fogo e roubo.

O enterro da funkeira acontecerá em Goiás onde a família dela vive.

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