Polícia

Argentino vai parar na delegacia após ter ataque de fúria e agredir mulher em Vila Velha

Há dois anos, a vítima é casada com um argentino, de 33 anos. O casal se mudou de Porto Alegre, para o Estado, em 2014. A família vivia em paz até o garçom voltar ao vício no álcool e drogas

O olho roxo é apenas um dos sintomas sentidos pela mulher agredida, em Vila Velha Foto: Reprodução/TV Vitória

Um homem de nacionalidade argentina é procurado pelo polícia acusado de agredir a esposa. O motivo da confusão seria um ataque de fúria devido ao volume do som, no bairro Itaparica, em Vila Velha. O suspeito não teve a identidade divulgada.

A agressão, que teria sio praticada pelo marido, ficou estampada no rosto da mulher. Mas a maior preocupação da vítima, de 42 anos, foi com a vida do filho, de 20.

"O som estava muito alto e a gente pediu para que ele abaixasse até para não incomodar os vizinhos porque já era mais de meia noite. Foi quando ele se alterou e começou a discussão comigo e com meu filho. Ele saiu do quarto e começou a quebrar as coisas da casa, e começou a agressão comigo e com meu filho. Ele me bateu e me derrubou. Eu até machuquei a cabeça", relata.

Há dois anos, a vítima é casada com um argentino, de 33 anos. O casal se mudou de Porto Alegre para o Espírito Santo, em 2014. A família vivia em paz até o garçom voltar ao vício no álcool e nas drogas. A garçonete diz que, em duas semanas, o suspeito teve dois ataques de fúria em casa.

Na segunda suposta crise, a ira do argentino também teria sido despertada pelo volume do som em casa. "Eu pedi para ele abaixar o som, porque eu tinha que acordar cedo no outro dia. Aí ele começou a se alterar", conta o filho.

O fogão foi um dos objetos da casa destruídos durante ataque de fúria por causa do volume do som Foto: TV Vitória

O desespero do filho foi tanto que ele retirou a mãe de dentro de casa. Do lado de fora, a vítima foi amparada por vizinhos. Depois de tudo que teria feito, o agressor saiu de bicicleta.

A garçonete pediu ajuda à polícia e conseguiu uma medida protetiva. "Ele não pode se aproximar da casa, ele não pode se aproximar de mim. E está correndo o processo. Ele vai ser intimado porque não pegaram ele em flagrante, senão ele estaria no presídio agora", completa a vítima.

Este é o segundo caso de agressão contra mulheres envolvendo estrangeiros no Espírito Santo, registrados pela polícia, nos últimos dias. No começo de maio, um embaixador da Espanha, confessou ter matado a mulher a facadas, na cobertura da família, em Jardim Camburi, Vitória. O crime teria sido motivado por ciúmes.

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