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Caso espanhol: Polícia Civil continua investigação e busca comanda utilizada por casal em boate

As imagens das câmeras de videomonitoramento vão determinar para que lugar o casal foi, momentos antes do crime, além de revelar o horário da morte de Rosemary

Polícia constatou contradições em depoimento prestado pelo comissário que confessou o assassinato Foto: TV Vitória

A equipe do delegado Adroaldo Lopes, que acompanha o caso do comissário do governo espanhol Jesús Figón,  continua, nesta segunda-feira (18), a fazer diligências para definir o que aconteceu antes do crime. Figón, de 64 anos, confessou ter assassinado a esposa Rosemary Justino Lopes, de 50, a facadas no dia 12 de maio, em Jardim Camburi

As imagens das câmeras de segurança vão determinar para que lugar o casal foi e o que foram fazer, momentos antes do crime. O delegado disse que a equipe encontrou obstáculos técnicos para conseguir imagens da casa noturna de striptease, em que o casal teria visitado antes do fato.

"A minha equipe esteve na boate, mas as câmeras que têm lá não gravam, apenas transmitem. Hoje [segunda-feira] à tarde vamos novamente à casa noturna para vermos a comanda do casal para saber o que compraram. Também vamos conseguir as imagens das câmeras do prédio em que os dois moravam", afirma Lopes.

Para o jornal online Folha Vitória, o delegado disse que não tinha conhecimento se o espanhol estaria em Vitória ou em Brasília. O que foi divulgado é que o advogado do comissário pediu formalmente no último sábado (16) para que Figón seja transferido para Brasília já que estaria recebendo ameaças de morte de familiares de Rosemary.

O inquérito que determina a causa da morte e o que de fato aconteceu no dia crime ainda não foi concluído, mas em entrevista para o Balanço Geral, da TV Vitória/Record, no último sábado (16), o delegado afirmou que teria "uma carta na manga".

"Se tiver imagens dela viva dentro das 4 horas da manhã na boate, ou entrando no apartamento dela, vai ficar provado aquilo que eu venho dizendo desde o início, que na verdade a morte não aconteceu nesse horário que a imprensa vem divulgando, cerca de oito ou 12 horas antes. Além do mais, eu tenho uma outra carta na manga, que eu estou guardando na investigação e que também poderá servir de prova de que ela estava viva nesse horário de 4 horas", disse Adroaldo.

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