Polícia

Suspeitos de matar jovens dentro de casa são presos durante operação em Viana

Em um dos crimes, a mãe da vítima entrou na frente e acabou baleada. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O suspeito nega que tenha ferido a mulher

Geovane [esquerda] e Rudson [direita] foram levados para a DCCV de Viana Foto: TV Vitória

Foram apresentados, na manhã desta quarta-feira (6), dois suspeitos de homicídio em Viana. Rudson Luiz Pereira e Geovane Alves de Oliveira, ambos de 22 anos, foram encaminhados para a Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Viana após serem presos durante uma operação.

Na delegacia, Rudson, mais conhecido como Nego Rudson, negou ter matado Rutleia Siqueira, no Bairro Universal, também em Viana. No entanto, confessou ter disparado o tiro que matou o filho dela, Paulo Henrique Siqueira, o Tilic, por causa do tráfico de drogas.

“Ninguém foi para matar a mãe de ninguém. Eu fui para matar o filho dela, e ela pulou na frente. Eu não encostei a mão nela em momento nenhum. Ele [Paulo Henrique] já tentou me matar várias vezes, por isso eu fui atrás, pois eu iria acabar morrendo. Antes ele do que eu. A rixa era por tráfico de drogas, mas hoje em dia eu não tenho envolvimento nisso não”, disse o suspeito.

Rudson, juntamente com George Batista Rocha, que continua foragido, teria assassinado o jovem dentro da própria casa, no dia 14 de março deste ano. De acordo com a polícia, Paulo Henrique teria tentado se esconder no banheiro, e a sua mãe, Rutleia, teria se jogado na frente dele para defendê-lo. Ela também foi baleada e acabou morrendo no hospital. 

“Localizamos um dos autores, que está preso e confessou a participação e procuramos ainda o elemento conhecido como George”, afirmou o delegado Arthur Bogoni.

Os policiais também conseguiram apreender quatro armas e prenderam Geovane, que é acusado de participar do homicídio de Willian Soares Lopes, de 18 anos, no bairro Ladeira Grande, no dia 16 de fevereiro. Em depoimento, os outros suspeitos, Wellignton Alves e Flávio Louro, conhecido como Avatar, entregaram o colega.

“Ele [a vítima] causou um certo desconforto entre os criminosos da área também pelo fato de se envolver com muitas mulheres na região”, contou o delegado.

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