Polícia

Policial civil é agredido após tentar defender o filho em briga de trânsito em Vitória

Após as agressões, servidor público pegou a arma do pai e atirou contra o agressor, um professor de capoeira que se apresentou como soldado do BME. O tiro o acertou de raspão

Policial ficou ferido após tentar ajudar o filho durante uma briga de trânsito em Tabuazeiro Foto: TV Vitória

Um policial civil foi agredido após tentar defender o filho em uma briga de trânsito, na noite de sábado (19), no bairro Tabuazeiro, em Vitória. Após as agressões, o filho da vítima, um servidor público de 22 anos, pegou a arma do pai e atirou contra o agressor, um professor de capoeira que se apresentou como soldado do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar. O tiro o acertou de raspão.

O policial civil, de 43 anos, foi para o hospital e precisou receber quatro pontos na testa. Ele foi chamado pelo filho, que havia sido agredido pelo professor de capoeira e precisava voltar ao local da confusão para pegar o carro.

O servidor público conta que havia saído de casa para buscar a esposa, que trabalha em um shopping. Quando chegou em um cruzamento em Tabuazeiro, se deparou com o carro do professor de capoeira. Eles tiveram um desentendimento e, em seguida, o professor teria dado início às agressões.

Segundo o rapaz, o professor de capoeira estava muito alterado. O servidor começou a chamar a atenção das pessoas que passavam pelo local para que elas o ajudassem. Uma das testemunhas levou o jovem para casa.

O servidor público estava com receio de voltar sozinho ao local para buscar o carro. O pai dele então decidiu acompanhá-lo. No entanto, quando encontraram o professor de capoeira na rua, a confusão continuou.

O policial civil também foi agredido e, durante a luta, ele deixou sua arma cair. O filho dele pegou a pistola e atirou contra o professor de capoeira, que saiu correndo e pulou um muro.

Depois de fugir, o agressor procurou atendimento médico no Hospital Santa Rita, em Vitória. Ele foi atingido por um tiro de raspão no ombro. Segundo investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o professor estava muito alterado e disse que foi perseguido por criminosos pelas ruas da capital. Ele será ouvido na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vitória, que investiga o caso.

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