Polícia

Peruanos e Colombianos são presos suspeitos de furtar lojas de luxo em Vitória

A ação do grupo foi descoberta por meio das imagens de videomonitoramento de uma das lojas furtadas, localizada em Jardim da Penha, Vitória

Objetos como celulares, relógios, óculos de marca e joias foram encontrados com o quarteto Foto: TV Vitória

A polícia prendeu, nesta sexta-feira (3), uma quadrilha de colombianos e peruanos suspeita de praticar furtos em lojas de luxo em todo o país. Eles atuavam no Estado há alguns meses. A ação do grupo foi descoberta por meio das imagens de videomonitoramento de uma das lojas furtadas, localizada em Jardim da Penha, Vitória

A operação do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), intitulada pela policia como ‘Sechura’, prendeu os colombianos Mauricio Chamorro e Ehiber Emilson Reynoso, além da peruanas Espinoza Pariona e Rosa Victoria em um hotel de Vitória. Com eles, a polícia encontrou uma pulseira de ouro de  R$ 10 mil, relógios, celulares, roupas de luxo, bolsas e eletrônicos 

As imagens demonstraram como a quadrilha costumava agir: um dos suspeitos distraia os vendedores, falando em espanhol, e pedia uma série de produtos diferentes ao mesmo tempo. Em seguida, furtavam vários objetos no interior da loja.

O dono do estabelecimento, que não quis se identificar, descreveu a ação dos bandidos. “Eles trataram tudo de forma muito alegre e isso distraiu o vendedor. Enquanto um bloqueava a visão, o outro furtava por trás”, explicou o empresário.

Ainda de acordo com a polícia, a quadrilha já praticou furtos em vários estados, inclusive no Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo a delegada do Nuroc, Lana Lages, o grupo estava sendo investigado há aproximadamente um mês, após várias denúncias de furtos em lojas da Grande Vitória.

Os suspeitos foram autuados por organização criminosa e furto qualificado e ficarão presos no Brasil. A delegada afirmou também que há suspeitas de que a quadrilha praticava também extorsão, devido à quantidade de lacres de plástico – que podem ser usadas como algemas – em poder dos quatro suspeitos.

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