Polícia

Criança de 7 anos sofre estupro coletivo dentro de ônibus escolar

O caso teria acontecido no mês de junho, mas somente agora a avó da vítima procurou a polícia. Mesmo com o "atraso" na denúncia, o laudo do exame de corpo delito comprovou

Crianças foram abusadas dentro de ônibus escolar no Tocantins Foto: R7

Uma criança de sete anos teria sido estuprada por três adolescentes dentro de um ônibus escolar em Formoso do Araguaia, no Tocantins. Outra vítima, de cinco anos, teria sido molestada com beijos na boca e carícias nas partes íntimas. Em ambos os casos, outra menor era a encarregada de aliciar as crianças e levá-las para o fundo do veículo, onde aconteciam os abusos.

O caso teria acontecido no mês de junho, mas somente agora a avó da vítima procurou a polícia. Mesmo com o "atraso" na denúncia, o laudo do exame de corpo delito comprovou o estupro. A avó poderá ser investigada por negligência.

De acordo com a delegada que está à frente do caso, Aurea Batista ferreira, foi pedida ao Ministério Público, na última sexta-feira (21), a apreensão desses jovens, porém o órgão ainda não proferiu a decisão.

A delegada contou que há fortes indícios da participação dos adolescentes no estupro e no abuso. Eles teriam sido reconhecidos por testemunhas e uma delas teria ouvido o grupo dizer que estava com medo e caso alguma coisa acontecesse eles iriam atrás, como vingança, dos dois estudantes que fizeram o reconhecimento e também do motorista que conduzia o ônibus na hora do crime. 

O motorista afirmou à polícia que não falou nada sobre o caso porque estava sendo ameaçado. Uma testemunha confirmou as ameaças. Mesmo assim, a Prefeitura de Formoso do Araguaia, dona do ônibus, afastou o motorista e colocou um cuidador para acompanhar as crianças no ônibus escolar.Segundo a delegada, os adolescentes teriam ameaçado também a mãe da vítima de cinco anos.

A família da criança estuprada se mudou para o estado de Goiás. Já a família da criança de cinco anos continua na cidade, mas a leva para a escola pessoalmente. Os suspeitos continuam frequentando às aulas e usando o transporte escolar. Nenhum deles tinha passagem pela polícia, mas apresentavam comportamento problemático. O trajeto do veículo escolar consiste em levar as crianças moradoras do assentamento Pirarucu para a unidade escolar.

As informações são do R7

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