Polícia

Polícia investiga suposta quadrilha de sequestradores de crianças na Serra

Dois casos de tentativa de sequestro, ocorridos no início do mês, foram registrados na Delegacia de Novo Horizonte. Criminosos usavam carro com a placa coberta com saco plástico

Casos foram registrados na Delegacia de Novo Horizonte Foto: TV Vitória

A Polícia Civil investiga uma suposta quadrilha que estaria tentando sequestrar crianças e adolescentes no bairro Novo Horizonte, na Serra. Duas ocorrências de tentativa de sequestro foram registradas na delegacia do bairro, somente este mês.

Os casos teriam acontecido nos dias 3 e 6 de agosto e tiveram como vítimas um bebê, de apenas cinco meses, e uma adolescente de 15 anos, respectivamente. Em ambos os casos, os criminosos tinham as mesmas características.

Segundo os registros da Delegacia de Novo Horizonte, as abordagens eram feitas por um homem alto e moreno, que estava acompanhado de um casal, que o aguardava dentro de um carro. Não foi informado o modelo e a marca do veículo, mas vítimas e testemunhas disseram que se tratava de um carro preto, com a placa coberta com um saco de lixo da mesma cor.

A primeira tentativa de sequestro ocorreu após a mãe da criança buscá-la em uma creche. A mulher conta que, no caminho para casa, foi abordada pelo suspeito, que teria tentado puxar o carrinho onde estava a filha dela, o bebê de cinco meses.

A vítima disse ainda que entrou em luta corporal com o criminoso e conseguiu impedir que ele levasse a criança. Junto com o suspeito, estavam um homem e uma mulher, dentro do veículo descrito.

Três dias depois, foi a vez de uma adolescente de 15 anos ser vítima da suposta quadrilha. A jovem conta que estava indo para o estágio, no bairro Civit, também na Serra, quando foi abordada pelo suspeito. Segundo a vítima, ele tinha as mesmas características do homem descrito na ocorrência anterior e também estava acompanhado por um casal dentro de um carro com a placa coberta.

Segundo as vítimas, a Polícia Civil em Novo Horizonte as orientou a procurar a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que deverá conduzir as investigações. A polícia disse que ainda não é possível afirmar que se trata de uma quadrilha e que os dois casos tenham relação.

Quem tiver qualquer informação que ajude o trabalho da polícia deve entrar em contato com o Disque-Denúncia, por meio do telefone 181. Não é preciso se identificar.

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