Polícia

“Vamos identificar, prender e entregar para a Justiça”, diz secretário sobre acusados de matar PM

André Garcia se pronunciou por meio das redes sociais e afirmou que a morte de um policial, antes de ser uma tragédia, é um atentado contra toda a sociedade

O secretário afirmou que o crime não ficará impune Foto: TV Vitória

O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, se pronunciou sobre a morte do Policial Militar Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos.

Nas redes sociais, Garcia disse que o crime não ficará impune. “A morte de um policial, antes de ser uma tragédia para família e para corporação, é um atentado contra toda a sociedade. Quem acha que vai matar policiais e sair impunemente, está redondamente enganado! Vamos identificar, prender e entregar para justiça todos os responsáveis por esta barbárie. Não é justo que quem contribui para esclarecer e diminuir a violência seja vítima dela. Para nós, a morte de qualquer cidadão, seja policial ou não, não pode se transformar em mera estatística”, afirmou.

O secretário destacou ainda a importância dos militares para a redução da taxa de homicídios no Estado. “Todos os dias nossos policiais, civis e militares, saem às ruas para proteger a sociedade. Trata-se de uma profissão que envolve muitos riscos e muitas vezes incompreendida. O trabalho do policial capixaba tem contribuído decisivamente para redução de homicídios que vem acontecendo nos últimos anos”, destacou o secretário.

O soldado foi assassinado a tiros e a pedradas quando estava à paisana, junto com Alan Carlos Ferreira Neto, de 22 anos, que é policial e também foi baleado, na noite do último domingo (30), em Jardim Carapina, na Serra

Ítalo foi assassinado a tiros e a pedradas Foto: Divulgação

O crime

Segundo informações preliminares, os dois policiais estavam à paisana e teriam se aproximado de um baile, realizado em um cerimonial. Um grupo de frequentadores teria ficado insatisfeito com a presença de policiais e por isso atiraram contra eles. Ítalo acabou atingido por vários tiros e Alan baleado no braço direito. Eles ainda correram e foram perseguidos pelos atiradores.

Testemunhas informam que o soldado teria recebido os primeiros atendimentos em um hospital particular da Serra e depois sido transferido para o Hospital Jayme Santos Neves, no mesmo município. A polícia encontrou abandonado na Rodovia do Contorno o carro que os dois soldados teriam usado para ir até Jardim Carapina. 

Desde que o tiroteio aconteceu a polícia militar ocupa o bairro. Os militares fizeram abordagens, mas a comunidade se cala, com medo de represália por parte dos criminosos. 

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