EUA executam mulher que planejou assassinato de seu marido há 18 anos
Kelly Renee Gissendaner, de 47 anos, morreu após receber uma injeção letal na prisão de Jackson. Ela foi sentenciada à morte por ter planejado junto com seu amante a morte de seu marido
Atlanta - As autoridades do estado da Geórgia, nos EUA, executaram no início desta quarta-feira, uma mulher condenada à morte pelo assassinato de seu marido em fevereiro de 1997, se tornando a primeira mulher a ser executada no sul dos EUA em 70 anos.
Kelly Renee Gissendaner, de 47 anos, morreu após receber uma injeção letal na prisão de Jackson. Ela foi sentenciada à morte por ter planejado junto com seu amante a morte de seu marido, Douglas Gissendaner. Seu amante, o autor no crime, foi condenado à prisão perpétua após testemunhar contra ela no julgamento.
Antes de ser executada, Gissendaner, de 47 anos, chorava enquanto ela dizia que amava seus filhos e pedia desculpas para a família de seu marido, dizendo que ela esperava que eles pudessem encontrar paz e felicidade.
A execução ocorreu mesmo após um pedido de clemência e o papa Francisco ter solicitado que sua pena fosse revertida, quando enviou uma carta às autoridades do estado pedindo sua clemência.
A execução tinha sido suspensa há sete meses, depois que seus advogados alegaram problemas no coquetel letal. Os filhos de Gissendaner perdoaram a mãe e também intercederam em seu favor, argumentando que ela havia se recuperado.
Gissendaner é a primeira pessoa a ser executada no estado da Geórgia sem ter cometido diretamente o crime desde que se restabeleceu a pena de morte em 1970. Fonte: Associated Press.
