Polícia

Polícia caça suspeitos de atirar em dono de supermercado durante assalto em Vila Velha

A dupla foi detida por porte ilegal de arma um dia após a tentativa de latrocínio, em abril deste ano. Como não havia provas da participação dos suspeitos no crime, eles foram soltos

Crime está sendo investigado pela Delegacia Patrimonial Foto: Divulgação/PC

Dois comparsas do ex-funcionário de um supermercado, preso acusado de ter participado do sequestro e tentativa de latrocínio do dono do estabelecimento, localizado em Riviera da Barra, Vila Velha, estão sendo procurados pela polícia. No entanto, os dois suspeitos já haviam sido detidos um dia após o crime, ocorrido no dia 24 de abril deste ano, mas conseguiram a liberdade por meio de um alvará de soltura.

Um dos foragidos é primo de Jackson Celébio Gomes Leal, de 25 anos, apresentado pela polícia nesta sexta-feira (02). Segundo as investigações, ele quem teria atirado na cabeça do comerciante. Já o outro rapaz teria fornecido a arma para o crime.

O delegado Agis Macedo, da Delegacia Patrimonial, explicou que na ocasião a dupla foi detida por porte ilegal de arma. No entanto, com o avanço das investigações, ficou constatado que os suspeitos haviam participado do crime contra o comerciante.

"O motivo da prisão foi unicamente o fato de ele ter porte de arma de fogo. Não havia até então nenhuma relação com o crime de latrocínio. Porém agora, com o avançar das investigações, iremos representar pela prisão, haja vista a necessidade", destacou o delegado.

Jackson foi preso na sexta-feira da semana passada, na Serra, por porte ilegal de arma. A polícia investigou e descobriu que ele estaria envolvido na tentativa de latrocínio - roubo com morte - ao dono do supermercado em que ele trabalhava.

Segundo a polícia, o crime foi cometido juntos com os dois comparsas que estão foragidos. Após ter assaltado o comerciante, os três o teriam levado para Fundão, onde tentaram executar a vítima. "[O comerciante] Caminhou, segundo relatos da própria vítima, mais de um dia e foi encontrada no município de Fundão, onde conseguiu socorro de populares", contou Agis Macedo.

Jackson confessou participação no assalto, mas não na tentativa de homicídio. O suspeito afirmou que considerava o salário que ganhava baixo e que isso teria motivado o crime. "Eu estava trabalhando, mas o dinheiro que eu estava ganhando não era suficiente para sustentar minha vida. Eu ganhava seiscentos e pouco. Agora não estou trabalhando", afirmou.

Quem tiver qualquer informação que ajude a polícia a chegar até os dois foragidos deve entrar em contato com o Dique-Denúncia, pelo telefone 181. Não é preciso se identificar.

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