Polícia

Família reconhece corpo de adolescente que desapareceu após ir a baile funk em Vitória

No último dia 14, a adolescente saiu de casa em Nova Betânia, Viana, com o namorado de 19 anos e uma prima de 17. Eles teriam ido a um baile funk na capital

Emily estava desaparecida desde o último dia 14, quando foi a um baile funk em Vitória com o namorado e uma prima Foto: Reprodução

O corpo de uma adolescente foi encontrado em um terreno baldio atrás de um clube em Vitória. A família de Emily Silva, 15 anos, reconheceu o cadáver e não tem dúvidas de que se trata da adolescente. A jovem desapareceu no dia 14 de novembro após ir a um baile funk com o namorado e uma prima. A polícia ainda aguarda o resultado do exame de DNA para comprovar a identidade do corpo.

Vanda Silva de Jesus, avó da garota, ajudou no reconhecimento. "Eu conheci [minha neta] pelo dente". 

No último dia 14, a adolescente saiu de casa em Nova Betânia, Viana, com o namorado de 19 anos e uma prima de 17. Eles teriam ido a um baile funk na capital. O presidente do clube, Plácido Pereira, garantiu que a entrada nos bailes realizados no estabelecimento só é permitido para jovens a partir dos 16 anos, mediante apresentação de documento com foto. "Nós não deixamos entrar menores sem documento. A idade nossa aqui é de 16 anos para cima. Sem documento não entra", afirmou.

O último contato que Emily fez com a família teria sido um telefonema a uma outra prima, feito na manhã do dia 15. A partir daí, foram 10 dias de buscas pela estudante.

Adroaldo Lopes, titular da delegacia de homicídios e proteção à mulher, diz que mesmo sem o resultado do exame confirmando que o corpo é de Emily, a polícia já investiga o caso. Segundo o delegado, a polícia age com cautela e não indica suspeito nem informações sobre como a jovem pode ter sido morta. "Estamos ouvindo pessoas, fazendo reconhecimento e trabalhando com a inteligência da polícia."

Schirley da Silva, mãe de Emily, disse não ter dúvidas de que sua filha está morta. Segundo ela, Emily fazia contato  diariamente. "A minha filha me ligava todos os dias no meu trabalho."

Com informações do Portal R7

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