Corpo de mulher morta a pedradas é encontrado em manguezal na Serra e cinco são detidos
Polícia acredita que a vítima tenha sido assassinada por traficantes de Jardim Carapina, que já teriam a expulsado da região. Suspeitos foram levados para a DHPP
Cinco pessoas foram detidas, na tarde desta segunda-feira (18), suspeitas de envolvimento no assassinato de uma mulher, encontrada morta, pouco antes, em um manguezal no bairro Jardim Carapina, na Serra. Os suspeitos, três homens e duas mulheres, foram detidos no mesmo bairro e levados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimento.
De acordo com a polícia, tudo leva a crer que os criminosos tenham matado a jovem a pedradas. O corpo dela foi abandonado em uma área de mangue, à qual policiais militares e civis tiveram dificuldade para chegar.
Uma das linhas de investigação da polícia é de que a mulher tenha sido morta por traficantes que agem em Jardim Carapina. Eles, inclusive, a teriam expulsado do bairro. Tanto que, perto da vítima, os policiais encontraram uma mochila e duas sacolas, onde estariam objetos pessoais da jovem.
Enquanto atendiam a ocorrência desta tarde, policiais militares foram informados de que suspeitos de assassinarem a vítima estariam em Jardim Carapina. Os PMs fizeram buscas pela região e conseguiram localizar os suspeitos.
Violência na região
O crime registrado nesta segunda-feira reforça a fama da crueldade imposta por bandidos às vítimas de homicídio em Jardim Carapina. Em agosto do ano passado, o soldado da Polícia Militar, Ítalo Bruno Correa Rocha, de 25 anos, foi morto a tiros e pedradas no bairro.
Pelas investigações da polícia, Ítalo e um amigo de 22 anos, também soldado da PM, se aproximaram de um baile funk na região, quando foram recebidos a tiros. O mais jovem também foi baleado, mas resistiu.
Imagens do apedrejamento do soldado foram divulgados pela polícia e provocaram muita comoção e revolta em toda a sociedade. A polícia prendeu vários suspeitos de envolvimento no crime.
