Polícia

Mulher acusada de atropelar estudante após dar ‘cavalo de pau’ em posto é presa em Vila Velha

A jovem disse que foi assinar uma intimação na casa dela e soube que seria presa. O julgamento do caso aconteceu em 2014 e ela tentou recorrer em liberdade

Gabriela aguardou a chegada da viatura para realizar o transporte dela até o o presídio Foto: Reprodução/ TV Vitória

Com exclusividade, a TV Vitória/Record entrevistou Gabriela Bernardino dos Santos, presa na última segunda-feira (15), em Vila Velha. A jovem é acusada de atropelar e matar o estudante Rodrigo Lopes de Marcelos, que tinha 20 anos quando o acidente aconteceu, em um posto de combustível no ano de 2008, em Itaparica, também no município de Vila Velha. 

A jovem disse que foi assinar uma intimação na casa dela e soube que seria presa. O julgamento do caso aconteceu em 2014 e ela tentou recorrer em liberdade. A Justiça Estadual, no entanto, manteve a condenação da jovem. Gabriela será transferida para o Centro de Triagem de Viana na manhã desta terça-feira (16) e responderá por homicídio qualificado. A acusada cumprirá uma pena de oito anos e seis meses, em regime fechado, de acordo com a decisão do juiz Eneas Pereira Miranda

Gabriela disse que estava com o casamento marcado para o mês de março e que chegou a entrar em depressão após o acidente. "Entrei em depressão, fiquei sem sair de casa por mais de dois anos. Eu só ia para a faculdade. Engordei 50 quilos e tive que fazer redução de estômago, acarretou um monte de doenças depois disso. Até hoje eu não durmo. Tomo remédio e fiquei internada em uma clínica psiquiátrica por um mês".

Entenda o caso

Na época do acidente rodrigo tinha 20 anos Foto: Reprodução

Segundo a polícia, a estudante de gastronomia Gabriela Bernardino dos Santos atropelou, no dia 30 de agosto de 2008, o universitário, que estava com um amigo encostado em um carro, em frente à loja de conveniência de um posto de combustíveis em Itaparica, Vila Velha.

De acordo com testemunhas, Gabriela estaria bebendo com amigos no local, não sabia dirigir, mas mesmo assim teria entrado em um carro e realizado uma manobra brusca, conhecida como “cavalo de pau”. Rodrigo foi atropelado e morreu na hora. O dono do carro, o contador Maurício Joviano Sonegueti, também foi levado a julgamento.

Em primeira instância, a acusada tinha sido pronunciada por homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de produzir o resultado ao dirigir veículo após ingerir bebida alcoólica, mas a defesa havia recorrido. 

 

Assista a entrevista feita com exclusividade pela TV VItória/ Record

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