Polícia

Estudante morta a tiros em Itapemirim pode ter sido atraída para local de crime

Como não há testemunhas, o delegado responsável pelo caso disse que ainda não há uma linha de investigação especifica sendo trabalhada pela polícia

A estudante Ruth Verheyen Rohr foi assassinada com três tiros na noite de quarta-feira (16), em Itaoca Foto: ​Reprodução

O assassinato de uma estudante na noite da última quarta-feira (16), no balneário de Itaoca, em Itapemirim, no litoral sul capixaba, intriga a polícia. Como o crime aconteceu em uma rua de pouco movimento, hão há testemunhas e não há câmeras de videomonitoramento no local. Ruth Verheyen Rohr, de 31 anos, foi morta com três tiros, que atingiram sua cabeça, tórax e costas.

O crime aconteceu por volta das 23 horas, na rua Mariano Ferreira, próximo à residência da vítima. Ela chegou a ser socorrida com vida até o Hospital Menino Jesus, mas não resistiu e faleceu durante a madrugada. 

De acordo com o delegado de Itapemirim, Thiago Viana, não há uma linha específica de investigação. “Não tem testemunhas para o crime. O local onde aconteceu o crime tem bastante casas, mas os moradores não viram ninguém próximo, apenas ouviram os disparos e saíram para ver o que era e encontraram a vítima”, comenta o delegado.

Segundo ele, a polícia investiga se a vítima retornava da escola ou se já estava em casa e foi atraída para o local onde foi atingida com os tiros. “O aparelho celular dela estava em casa, assim como os documentos. Ainda não sabemos se ela voltava da escola ou se já estava em casa e foi até o local do crime. Provavelmente, a pessoa que cometeu o crime conhecia Ruth”, explica.

Thiago Viana ressaltou ainda que está ouvindo familiares e amigos de Ruth para saber se tinha algum desafeto. “A mãe dela mora em Rio Novo do Sul e uma irmã mora em Itaipava. Ela morava sozinha em Itaoca. Estamos tentando descobrir se ela tinha algum inimigo, ou problemas com algum ex-namorado. As investigações ainda estão no início”, completa o delegado.

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