Polícia

Detento que algemou agente e fugiu de hospital em VV continua foragido

A Sejus informou que as circunstâncias da fuga estão sendo investigadas pela Corregedoria. Georges ainda é procurado pela Polícia Militar

O jovem continua foragido Foto: Divulgação Sejus

O jovem de 21 anos, que conseguiu algemar um agente penitenciário e fugir pela porta da frente de um hospital particular de Vila Velha, continua foragido. De acordo com a polícia, Georges Tannous Boueri Neto foi condenado, em 2015, por homicídio e estava internado sob escolta no hospital.

De acordo com a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), as circunstâncias da fuga estão sendo investigadas com rigor pela Corregedoria da Secretaria. Georges continua sendo procurado pela Polícia Militar e a Sejus pede para quem tiver informações sobre o paradeiro do fugitivo que entre em contato com o Disque-Denúncia 181. O caso está sob investigação da Polícia Civil.

A fuga aconteceu na noite do último domingo (24). Os agentes penitenciários não foram autorizados a falar com a imprensa. De acordo com informações de testemunhas, o interno era escoltado por apenas um agente. O servidor teria sido rendido por dois homens e algemado dentro do hospital. Com o agente imobilizado, a dupla saiu com o preso tranquilamente. Os suspeitos teriam fugido em um veículo que os aguardava no estacionamento do hospital.

Georges cumpria pena por homicídio há um ano, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Xuri, em Vila Velha. Segundo a polícia, o fugitivo atua no tráfico de drogas de Ilha dos Ayres, bairro vizinho ao local onde foi resgatado.

Revolta

O pai de Felipo Pelis Barbosa, de 29 anos, que foi assassinado no ano passado, está revoltado. Para ele, a fuga de Georges foi planejada e facilitada.

Denúncia 

A fuga de um detento do sistema penitenciário não é surpresa para servidores que atuam nessa área. Quem garante é um agente penitenciário que também trabalha no transporte de presos e preferiu não se identificar. Segundo ele, o sistema é precário e faltam profissionais para acompanhar os detentos durante a saída deles dos presídios. "Devido ao fato de alguns contratos estarem terminando e por não estar sendo feita a reposição, estamos ficando sem pessoal. Às vezes, quando os presos são internados, chega a ter cinco presos para dois agentes ou dois presos e um agente", afirmou.

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