Morador de rua é preso suspeito de matar taxista em Cachoeiro
Ele foi detido pela Polícia Militar durante o fim de semana e será ouvido pelo delegado responsável pelas investigações ainda na tarde desta segunda-feira (11)
O morador de rua Douglas Quinelato Martins Ferreira, de 31 anos, foi preso no fim de semana, suspeito de ter assassinado a tiros o taxista Márcio de Jesus, de 39 anos, no último dia 03. Ele foi detido pela Polícia Militar em cumprimento a um mandado de prisão temporária de 30 dias, expedido pela Justiça de Cachoeiro de Itapemirim.
De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), Guilherme Eugênio, responsável pelas investigações, não há dúvidas da autoria do crime. “Ele foi reconhecido por testemunhas e a delegacia buscará, antes do término do prazo da prisão, a prorrogação. Só pedimos 30 dias para termos mais tempo para concluir o caso. Se a prisão fosse preventiva, teríamos apenas 10 dias para a conclusão”, explica o delegado.
O motivo da morte seria uma dívida que Douglas tinha com o taxista. “Sabemos que a vítima comprou um aparelho de celular de Douglas por R$ 60, mas devolveu e não teve o dinheiro de volta. Não sabemos ainda se a vítima cobrou ao suspeito essa dívida”, comenta Guilherme Eugênio.
Douglas está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim e será ouvido pelo delegado na tarde desta segunda-feira (11). “Com o depoimento de Douglas acreditamos que conseguiremos entender como se deu o crime e quais são os outros três envolvidos na morte”, afirma. Os outros três comparsas de Douglas ainda não foram identificados pela polícia.
Suspeitas
Douglas trabalhava como eletricista e morava com a família no bairro Coramara. Há poucos meses virou morador de rua e a família disse que ele é usuário de drogas. Ele é investigado pela DCCV e é suspeito de ter assassinado Hélio de Araújo da Silva, ocorrido no dia 2 de janeiro deste ano, em frente à Delegacia da Mulher, em Cachoeiro.
“O suspeito era conhecido dos taxistas. Por morar nas ruas, ele sempre passava próximo ao ponto de táxi. Somente com o depoimento dele, teremos detalhes sobre como se deu o crime e se ele vinha sendo cobrado pela vítima”, completa o delegado. Além do depoimento, o delegado ainda aguarda as imagens das câmeras de videomonitoramento, que foram solicitadas ao comércio próximo ao local do crime.
