Policiais da Serra ajudam no socorro de criança afogada

O afogamento de uma criança de 1 ano e 8 meses em Jacaraípe, na Serra, teve um feliz desfecho, graças à ajuda de quatro policias militares do Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 6º Batalhão. Antes de Maria das Graças Pereira Carvalho, mãe do pequeno Henrique, ir tomar banho, pediu para familiares e demais pessoas que estavam na área da piscina para tomar conta do filho. Entretanto, quando voltou, o menino já estava boiando na água.

"Fiquei desesperada. Comecei a gritar que o Henrique estava morto. Tirei ele da piscina, coloquei na beirada e meu filho de 24 anos começou a fazer respiração nele. O vizinho ligou para a Polícia e também ligaram para o Samu, mas só a Polícia veio", contou. Ribeiro, um dos quatro militares que atenderam a ocorrência, disse que chegou ao local após ter sido abordado por um homem na Avenida Abdo Saad.

"Era umas 17 horas quando um senhor nos abordou, pedindo socorro para uma criança que tinha se afogado. Fomos ao local, que era do lado, e a mãe estava com a criança desacordada no colo e desesperada. O menino estava bem molinho, com a boca roxa. Como a situação era complicada, colocamos a mãe e a criança dentro da viatura e as levamos para o Hospital Jayme dos Santos Neves".

Durante o percurso, que durou de 6 a 8 minutos segundo o policial, os militares instruíram a mãe a não deixar a criança dormir e a massagear seus pés e mãos. Ao chegar à unidade, Henrique foi logo atendido. "Aparelharam ele para medir a pressão e o oxigênio e também cobriram com um pano para ele ficar aquecido", contou a mãe.

Segundo ela, por volta das 17h30 Henrique foi transferido para o Hospital Infantil, onde ficou sob observação até às 22h30. Nesse tempo, o menino também foi submetido a exames para saber se não havia mais água em seus pulmões. "Graças a Deus não tinha nada", relatou Maria das Graças.

Além do soldado Ribeiro, prestaram socorro os soldados Oliveira, Athayde e a soldado Iara, chefe da guarnição. A mãe cobriu a equipe de elogios. "Foi tudo ótimo. Chegamos muito rápido no Jayme e enquanto eu estava desesperada, eles falavam o que eu tinha que fazer, como as massagens, e não deixar o Henrique dormir", disse. "No hospital, eles mesmo pegaram meu filho das minhas mãos, entraram com ele e entregaram para os médicos. Socorreram mesmo", finalizou.