Polícia

Homem confessa ter matado adolescente na Linha Amarela

Redação Folha Vitória

Rio de Janeiro - Douglas Paiva Santos Ventura da Silva, de 18 anos, confessou ter feito o disparo que matou a adolescente Ana Beatriz Frade, de 17 anos, segundo a Polícia Civil. A menina foi morta em um arrastão, na manhã do último sábado, 7, em um dos acessos à Linha Amarela, em Del Castilho, na zona norte do Rio de Janeiro. Douglas teve prisão decretada por latrocínio (roubo seguido de morte). Ele foi preso neste domingo, 8, pela 44ª Delegacia de Polícia, em Inhaúma, também na zona norte da cidade.

A garota foi atingida no veículo da família, quando estava a caminho do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, na zona norte, onde se encontraria com a mãe, que chegava de viagem. De acordo com a Polícia Civil, agentes da Divisão de Homicídios (DH) da capital fluminense, sob orientação do delegado Fábio Salvadoretti, fizeram diligências que apuraram que o homem seria o autor do tiro que matou a jovem.

"Douglas foi ouvido na sede da DH e confirmou ser o atirador, confessando o crime. A Polícia Civil ainda realiza outras diligências para verificar se há outros envolvidos no latrocínio", informou a polícia, por meio de nota.

O homem foi reconhecido por uma das motoristas roubadas no arrastão - uma policial militar que não teve o nome divulgado. Além de Douglas, a 44ª DP também apreendeu dois menores de 17 anos por participação no crime. De acordo com a polícia, os menores também acusaram Douglas de ter matado a adolescente.

Testemunhas relataram que oito criminosos participaram do ataque na Linha Amarela, via que liga as zonas norte e oeste da capital fluminense.

O corpo da estudante foi enterrado no início da tarde deste domingo no município fluminense de Petrópolis, onde mora o pai. Ana Beatriz estava sentada no banco do carona do carro, quando levou o tiro. No banco traseiro, estava a irmã de 2 anos de Ana Beatriz, que saiu ilesa.

A adolescente acabara de desembarcar na Rodoviária Novo Rio. Chegara de Guarapari, no Espírito Santo, onde morava com os avós. No Aeroporto Tom Jobim, faria uma surpresa à mãe, que mora na cidade e chegava de viagem. Foi morta antes de encontrá-la, na véspera do Dia das Mães.

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