Criança e idoso são baleados durante tentativa de assalto a supermercado em Vila Velha
Segundo a polícia, um embalador do estabelecimento, de 67 anos, segurou a arma de um dos bandidos e foi baleado. Durante confusão, menino de 4 anos foi atingido no braço
Um idoso e uma criança foram baleados durante uma tentativa de assalto a um supermercado no bairro Alecrim, em Vila Velha, nesta sexta-feira (03). Segundo a polícia, o idoso, de 67 anos, trabalha como embalador no estabelecimento e teria reagido à ação dos criminosos, que conseguiram fugir.
Imagens das câmeras de videomonitoramento do supermercado registraram o crime. Dois suspeitos chegaram de moto e armados ao estabelecimento, localizado na Rua Ana Siqueira. Eles deixaram o veículo no estacionamento e seguiram em direção a um dos caixas.
De acordo com a polícia, os criminosos renderam o embalador, que teria reagido e segurado a arma de um dos bandidos. Nesse momento, um tiro foi disparado e acertou a mão do funcionário, que, mesmo ferido, atirou contra os assaltantes.
O tiro, no entanto, acertou uma criança de 4 anos, que estava na porta de uma borracharia segurando um cachorrinho, que estaria assustado com a movimentação na rua. O menino foi atingido de raspão no braço direito. O disparo atingiu também a vidraça de uma loja.
A criança e o embalador foram socorridos e passam bem. Já os criminosos conseguiram fugir. A arma de um dos bandidos, um revólver calibre 32, e a moto utilizada por eles ficaram no estacionamento do supermercado.
Quem tiver qualquer informação que possa ajudar a polícia a localizá-los deve entrar em contato com o disque-denúncia, pelo telefone 181, ou com o Ciodes, no 190. Não é preciso se identificar.
Insegurança
Segundo moradores, o caso registrado nesta sexta-feira foi mais uma cena da insegurança no bairro. Uma operadora de caixa conta que foi assaltada recentemente na porta de casa, que fica próxima ao supermercado.
"Estava com minha filha de 4 anos e aí um deles falou que era um assalto. Eu fiquei assustada no momento. Ele pulou da moto e botou a arma na cabeça da minha filha e falou que se eu não desse o celular, ele ia dar um tiro na cabeça dela. Isso foi no portão da minha casa, às 3 horas da tarde, com o sol rachando. Foi um desespero total. Aqui virou um caos. Ninguém pode sair de casa aqui no bairro porque não tem sossego", lamentou.
