Polícia

Distribuidora em Vila Velha é suspeita de fabricar produtos de limpeza falsificados

Responsável pelo estabelecimento e um funcionário foram presos por falsificação. Segundo a polícia, produtos eram vendidos como se fossem originais da marca

Produtos de limpeza eram fabricados na distribuidora e vendidos como se fossem de uma marca conhecida no ES Foto: TV Vitória

Uma distribuidora de produtos de limpeza, localizada na Praia de Itaparica, em Vila Velha, foi fechada após ser flagrada pela polícia, na manhã desta sexta-feira (03), fabricando produtos e utilizando neles rótulos de uma marca conhecida no mercado capixaba. O responsável pelo estabelecimento e um funcionário foram presos por falsificação.

Durante a operação, deflagrada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), mais de mil embalagens prontas para serem distribuídas foram apreendidas, além de galões vazios, tampinhas e vários rótulos soltos. Segundo as investigações, os produtos eram fabricados e vendidos como se fossem originais.

"Foram encontradas várias embalagens vazias, que receberiam esse produto e com o rótulo da vitima já preparado, além de inúmeros rótulos soltos, tampinhas e cerca de mil embalagens já com o produto falsificado. A gente já verificou que se trata sim de produto falso", afirmou a delegada Rhaiana Bremenkamp, responsável pelo caso.

De acordo com a delegada, a falsa fábrica vinha sendo alvo de investigações há três semanas. "Conseguimos uma amostra do produto da vítima e do produto dele [do suspeito], essas amostras foram encaminhadas para pericia e foi detectada a falsidade desses produtos. É um produto que não tem lote, o que é algo obrigatório, e a própria vítima confirmou que não são delas", destacou Bremenkamp.

Ao chegar à distribuidora, a polícia flagrou o momento em que eram produzidos sabonetes falsificados. O funcionário e o responsável pelo estabelecimento foram encaminhados ao presídio de Viana. Segundo a polícia, eles não podem ser identificados para não atrapalhar o restante das investigações.

À Polícia Civil o responsável negou o crime. Segundo a delegada, uma gráfica também está sendo investigada por participação no esquema. "Ele tinha um produto com rótulo diferente da vítima, que, de forma esperta, mandou um rótulo falso para uma gráfica que telefonou para ela solicitando uma cópia para arquivo. A partir do momento em que eles ligaram para a vítima, solicitando o rótulo e informando que era para arquivo e depois ele aparece em produtos falsos, a gente vai investigar essa participação", frisou Rhaiana Bremenkamp.

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