Polícia

Mulher é presa suspeita de deixar marido estuprar a filha com problemas mentais em VV

Suspeito de cometer os abusos já havia sido preso no último dia 24. Ele cumpria pena em regime semi-aberto por ter estuprado a própria filha, no sul do Estado

Suspeita disse à polícia que não tinha conhecimento dos supostos estupros sofridos pela filha Foto: TV Vitória

Uma autônoma de 51 anos foi presa nesta quarta-feira (06), em Vila Velha, suspeita de ser conivente com abusos sexuais que a própria filha estaria sofrendo do padrasto. A vítima é uma adolescente de 13 anos, que possui problemas mentais. 

O suspeito de cometer os abusos já havia sido preso no último dia 24. O homem, de 41 anos, já havia cumprido pena por estuprar a própria filha, no sul do Estado, e, por isso, cumpria pena em regime semi-aberto.

A mãe da vítima foi ouvida pela polícia pela terceira vez e manteve a versão de que não tinha conhecimento dos abusos. "Não sei de nada não. Nunca vi nada dele", alegou.

De acordo com a polícia, os abusos aconteciam dentro de casa, há oito meses. Em depoimento, a vítima contou que a mãe chegou a presenciar as agressões, mas não fez nada para impedir a ação do padrasto.

"A partir da prisão do padrasto, nós continuamos as investigações. Realizamos diligências na residência dos envolvidos e entrevistamos pessoas que narraram os fatos. A comunidade tinha conhecimento prévio de que aquela criança era vítima de abusos sexuais praticados pelo próprio padrasto", ressaltou o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Lorenzo Pazolini.

O advogado do casal, no entanto, negou todos os fatos. "É uma criança especial, que pode ter fantasia. Ela tem 13 anos e está na flor da idade, na puberdade. Então vocês estão condenando uma pessoa sem saber", afirmou. 

Devido à omissão, a autônoma será indiciada por estupro. Já a adolescente está sob a proteção do Conselho Tutelar. "Essa menina está em acolhimento institucional, está amparada pelo conselho tutelar de Vila Velha, e está recebendo todo o atendimento necessário para se restabelecer e voltar ao convívio normal com a sociedade", frisou o delegado.

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