Polícia

Jovem de 24 anos desaparece após sair de casa com ex-namorado em Cachoeiro

A Polícia Civil do município já está investigando o caso, mas ainda não há novidades. Vítima tentou contato com a família, mas celular do irmão descarregou a bateria antes de ouvi-la

Edilene Menegussi está desparecida desde a noite da última quarta-feira (10) Foto: ​Reprodução

A jovem Edilene Mengussi, de 24 anos, está desaparecida desde a última quarta-feira. Segundo a família, ela foi sequestrada pelo ex-namorado, que ganhou a liberdade para passar o Dia dos Pais em Casa. Nesta sexta-feira (12), a mãe, Helia Menegussi, registrou o desaparecimento na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Cachoeiro.

Segundo ela, a última vez que viu a filha foi na quarta-feira quando ela saiu de casa acompanhada com o suspeito e mais duas pessoas em um carro. O veículo foi encontrado abandonado pela Polícia Militar de Castelo, e ao consultar, os militares descobriram que o carro estava com restrição de roubo/furto.

A mãe da jovem contou que assim que chegou à Cachoeiro, seguiu ele até Conduru, onde Edilene mora com a mãe e a filha de sete anos. “Ele chegou à noite e eu avisei que minha filha estava doente e que era para ele não procurá-la”, comenta.

Algumas horas depois, o ex-namorado retornou acompanhado de dois homens e uma mulher. “Ele ameaçou minha filha, e ela disse que iria com ele, pois ele estava armado'”, explica Helia. 

Na manhã desta sexta-feira (12), Edilene ligou para o telefone do irmão, mas não conseguiu contato. Quando ele atendeu a ligação, o celular, que estava com a bateria descarregada, desligou.

“Eu liguei de novo para o número, mas ninguém atendeu. Enquanto eu estava na delegacia, minha filha ligou dizendo que estava bem e ia voltar para ver a filha. Ela chorou ao telefone. Depois, ele (ex-namorado), pegou o telefone e disse que ia me matar”, comenta.

De acordo com Helia, a filha e o suspeito tiveram um namoro de três meses. “Nesse tempo, ele foi preso por tráfico de drogas. Durante o tempo em que esteve no presídio de Cachoeiro, ele obrigada minha filha a ir visitá-lo. As visitas só pararam quando ele foi transferido para o presídio em Vitória”, completa.

Em nota, a Polícia Civil informa que o caso está sob investigação da Delegacia da Mulher de Cachoeiro de Itapemirim. Ainda não é possível apontar uma linha investigativa. Diligências estão sendo realizadas pela Policia Civil, mas não há novidades no caso ainda.

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