Polícia

Suspeito de participação na morte de jovem na Serra teria cometido crimes em MG

Os policiais disseram que o acusado é um criminoso muito violento, com envolvimento em vários crimes nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais

"Mineiro" é acusado de vários outros crimes Foto: Divulgação/PC

O terceiro suspeito de participação na morte de Yago Lima Silva, de 21 anos, e de tentativa de homicídio contra mais dias pessoas, foi preso no bairro Nova Carapina I, na Serra. A prisão aconteceu durante uma operação de policiais da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra, na manhã desta sexta-feira (26). Dois suspeitos já haviam sido presos.

O acusado foi identificado como Evandro Medina Gomes, conhecido como “Mineiro”. Ele foi encontrado dentro da própria casa. De acordo com a polícia, o suspeito se recusou a prestar depoimento, afirmando que falará apenas em juízo.

Os policiais disseram que Evandro é um criminoso muito violento, com envolvimento em vários crimes nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Contra ele existe mandado de prisão temporária por homicídio na Serra e mandados de prisão preventiva por roubo em Pedro Canário, Aracruz e Nanuque, em Minas Gerais.

Ainda segundo a polícia, também existem informações de que ele teria envolvimento com roubos nos municípios de Linhares, Itaguaçu, Itarana, Santa Maria de Jetibá e Santa Terez, que estão sendo investigados, assim como uma troca de tiros com policiais do Grupo de Apoio Operacional (GAO), da Polícia Militar, em Ibiraçu.

O acusado foi conduzido para o Centro de Triagem de Viana.

Homicídio 

O crime aconteceu no dia 8 de julho deste ano, no bairro Planalto Serrano, na Serra. Yago foi morto a tiros e mais três pessoas acabaram feridas. Segundo parentes da vítima, ele teria ido até uma barraca de lanches de um amigo. Foi quando um carro parou em um cruzamento, os quatro ocupantes saíram e começaram a atirar.

Foto: TV Vitória

Após o crime, de acordo com a polícia, testemunhas apontaram Guaraci Silva de Azevedo, Arthur Silva da Costa, conhecido como “Cheiro”, Evandro Medina Gomes, Juliano Oliveira Fernandes, conhecido com Júlio, e Eduardo dos Santos Da Silva, conhecido como Dudu, como os autores do homicídio.

Sete dias após o crime, durante uma operação, foram presos Guaraci e Arthur. Na ocasião Guaraci negou envolvimento no crime e Arthur confessou participação, dando inclusive detalhes sobre os fatos.

Doze dias depois da morte de Yago, Juliano foi preso por policiais militares do GAO no bairro Cidade Pomar. Com ele foi encontrada uma pistola calibre ponto 380. Em seu interrogatório, ele negou qualquer envolvimento no crime. Ele também era foragido do sistema prisional capixaba, com condenação por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

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