Polícia

Polícia apreende passaportes de suspeito de assassinar casal a tiros em Colatina

Cumprimento do mandado de busca e apreensão aconteceu na manhã desta segunda-feira. Objetivo é evitar que Edwalter Luiz Fagundes saia do país para fugir da polícia

Jaine e Wilson foram mortos a tiros na frente da casa deles, em Colatina, na última quarta-feira Foto: Reprodução Facebook

Dois passaportes do principal suspeito de ter assassinado a tiros um casal em Colatina, noroeste do Estado, na última quarta-feira (12), foram apreendidos pela Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (17). O objetivo é evitar que Edwalter Luiz Fagundes, de 57 anos, saia do país para fugir da polícia.

De acordo com o delegado Fabrício Bragatto, responsável pelo caso, foram recolhidos na casa do suspeito um passaporte brasileiro e um italiano, já que Edwalter possui dupla cidadania. Contra o suspeito há um mandado de prisão em aberto desde quinta-feira, mas ele ainda segue foragido.

"Solicitamos a busca e apreensão ao juiz da 1ª Vara Criminal de Colatina e cumprimos o mandado nesta manhã. Além disso, oficiamos ao juiz que solicitasse apoio da Polícia Federal, para que ele não consiga comprar passagem", ressaltou o delegado.

O crime

Wilson Júlio da Silva, de 48 anos, e Jaine Coelho da Silva, de 49, foram assassinados a tiros na frente da casa onde moravam, no bairro Nossa Senhora Aparecida. Segundo a polícia, o motivo do crime pode ter sido um simples comentário que as vítimas teriam feito sobre Edwalter.

Segundo uma vizinha, que estava sentada na calçada, tomando uma cerveja com as vítimas, o suspeito chegou com o carro e, como a rua é estreita e difícil de manobrar, eles comentaram que o tal vizinho era muito bom no volante.

O suspeito terminou de estacionar e, enquanto isso, a testemunha entrou na residência para pegar mais cerveja. Segundo a vizinha, nesse momento ela ouviu os disparos e, quando retornou para rua, viu o casal caído no chão.

Quem tiver qualquer informação que possa ajudar o trabalho da polícia deve entrar em contato com o disque-denúncia, pelo telefone 181. Não é preciso se identificar.

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