Polícia

Irmã de grávida morta em apartamento na Praia da Costa diz que acusada deve se entregar

Com uma mala na mão, prestes a entrar no apartamento pela primeira vez depois do crime, ela conversou com a equipe da TV Vitória na portaria do prédio

A irmã disse que entendeu o fato da acusada não ter sido presa logo Foto: TV Vitória

Após ter a prisão decretada, a mulher acusada de assassinar a facadas a esteticista Gleice Kele Santos Nicolau, de 29 anos, foi dada como foragida. Mas de acordo com Meyre Ellen dos Santos Nicolau, irmã da vítima, Samantha Novais da Silva deve se entregar ainda nesta segunda-feira (5). Na última sexta-feira (2) ela chegou a ir espontaneamente prestar depoimento.

Na portaria do prédio onde o crime aconteceu, na Praia da Costa, em Vila Velha, a irmã da esteticista conversou com a equipe da TV Vitória. Ela disse que havia acabado de receber a notícia da advogada. “A última notícia que a minha advogada falou é que parece que o advogado dela [da acusada] ligou dizendo que ela iria se entregar”, disse.

A irmã de Gleice contou que entendeu o motivo da acusada, mulher do amante da irmã, não ter sido presa no dia do crime. “O delegado conversou comigo a respeito disso, pois até então eles não tinham colido nenhuma prova, nenhum depoimento, nada. Eles foram os primeiros. Então não tinha nenhum indício para prender. Depois que foram aparecendo as provas e os depoimentos foram feitos, aí sim tiveram como acusa-la”, explicou Meyre.

A jovem foi assassinada dentro do próprio apartamento Foto: Reprodução/Instagram

Com uma mala na mão, prestes a entrar no apartamento pela primeira vez depois da morte da irmã, Meyre admitiu que uma das partes mais doloridas de toda essa história ia começar naquele momento. “O pior é agora. Eu ainda não tinha entrado aqui. Agora que eu vou ver a cena do crime, vou ver tudo”, afirmou.

Gleice tinha 29 anos e estava grávida de três meses. Ela foi morta a facadas no apartamento em que morava. A suspeita de matar a esteticista é casada com o suposto amante da vítima há três anos. De acordo com vizinhos, a própria vítima autorizou a acusada a subir ao apartamento. Depois disso aconteceu uma discussão e gritos começaram a ser ouvidos.

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