Polícia

Reviravolta: polícia diz que empresário foi executado por R$ 40 mil do tráfico de drogas em Cariacica

A princípio a polícia acreditava que a vítima havia sido morta durante uma tentativa de latrocínio. O inquérito foi finalizado após a polícia colher várias provas

Thiago foi morto na frente de casa Foto: Reprodução

A polícia prendeu na última quinta-feira (8) dois suspeitos de matar Thiago Gonçalves de Arruda Neto, no dia 29 de agosto, em Cariacica. No dia em que Thiago foi morto, a polícia chegou a achar que se tratava de roubo seguido de morte, mas depois de quase quatro meses de investigações a história tomou outro rumo.

Fotos de carros, imagens de videomonitoramento e vários depoimentos levaram a polícia a montar um quebra cabeça que apontou que a morte de Thiago foi uma execução. O motivo era R$ 40 mil de venda de drogas. 

Ao longo das investigações a polícia disse ter descoberto que Thiago era chefe de uma quadrilha que vendia drogas na região de Campo Grande, em Cariacica. “Eles comandam o tráfico daqui da região de Campo Grande. Era uma quadrilha bem articulada e bem direcionada na venda”, contou o delegado Marcelo Cavalcati.

De acordo com a polícia, Thiago tinha como parceiros no crime Izael Oliveira, Danilo Santos Silva, Willion Rodrigues Vieira e Adílio Ferreira da Silva. Toda a história que terminou na morte do empresário começou no dia 25 de setembro do ano passado, quando a polícia prendeu parte da quadrilha com R$ 40 mil dentro de um carro. 

Na hora eles não souberam explicar a origem do dinheiro e aí a quantia foi apreendida. Quase um ano depois que isso aconteceu, no dia primeiro de agosto desse ano, eles contrataram um advogado e conseguiram recuperar o dinheiro. Foi aí que Thiago, chefe da quadrilha, segundo a polícia, começou a cobrar a parte dele. Os outros integrantes decidiram que não iam dar nada para Thiago e aí tramaram a morte dele.

“Quando esse dinheiro estava de posse de alguns elementos da quadrilha, e o Thiago passou a pedir esse valor, eles não quiseram devolver e resolveram executar o jovem. Eles tiveram um problema entre eles e eles próprios se destruíram”, disse o delegado.

Apenas Izael Oliveira e Danilo Santos Silva foram presos. Os outros dois integrantes da quadrilha: Willion Rodrigues Vieira e Adilio Ferreira da Silva, estão foragidos.

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