Açougueiro é baleado durante assalto em São Francisco, Cariacica
O crime aconteceu na noite desta quarta-feira. Era por volta das 21 horas e ele estava chegando do trabalho quando foi surpreendido por dois suspeitos
Um açougueiro de 37 anos ficou baleado durante uma tentativa de assalto, na noite desta quarta-feira (22), em uma rua pouco movimentada do bairro São Francisco, em Cariacica. Era por volta das 21 horas e ele estava chegando do trabalho quando foi surpreendido por dois suspeitos.
De acordo com familiares, o percurso faz parte da rotina da vítima. Todos os dias ele chega do trabalho e guarda o carro na garagem da casa da mãe, que fica na rua acima da casa dele. Quando se dirigia a pé para a sua residência, o açougueiro foi rendido.
Em depoimento à polícia, a vítima contou que um dos suspeitos estava armado e teria dado uma coronhada no rosto dele. O açougueiro teve o celular roubado e ainda foi baleado com dois tiros. Após atirarem, os indivíduos fugiram.
A comerciante Delisete Spadeto tem um bar nas proximidades do local do crime. Ela é cunhada da vítima e contou que estava atendendo a alguns clientes quando ouviu o barulho dos tiros. “Foi um desespero. Eu fui até a esquina para saber o que aconteceu e não vi nada. Quando voltei para o bar, vi meu cunhado todo ensanguentado”, disse.
O açougueiro foi socorrido pelo irmão e deve passar por uma cirurgia no rosto. A comerciante lembra o desespero que foi ver o cunhado logo após o crime. De acordo com ela, a vítima ainda tentou correr atrás dos criminosos. “Ele estava revoltado e querendo ir atrás de quem fez isso. Ele levou dois tiros na perna e está com o nariz quebrado”, conta.
Apesar da aparente tranqüilidade da rua onde aconteceu o crime, os moradores da região relatam que outros assaltos já ocorreram no local. De acordo com eles, mesmo sendo uma rua ao lado da avenida principal do bairro, é comum presenciar pessoas rendidas em assaltos.
O comerciante Gilmar Ribeiro, que já foi vítima da insegurança, disse que crimes desse tipo sempre acontecem e que ele alerta as pessoas que passam sozinhas por ali. “Sempre que vejo as pessoas descendo a rua sozinhas, eu alerto para que não fiquem com o celular nas mãos, porque aqui a situação está acentuada”, contou.
