Polícia

Suspeitos de aplicar golpe em agência bancária em Linhares são denunciados pelo MPF

A denúncia por estelionato e outros crimes já foi recebida pela Justiça Federal e os dois suspeitos já se tornaram réus no processo

O crime aconteceu em uma agência da Caixa em Linhares Foto: R7

O Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF/ES), por meio da Procuradoria da República em Linhares, denunciou dois suspeitos de aplicar um golpe na agência da Caixa Econômica Federal do bairro Conceição, em Linhares. A denúncia por estelionato e outros crimes já foi recebida pela Justiça Federal e os suspeitos já se tornaram réus no processo.

A dupla foi presa em flagrante após realizar saque no valor de R$ 9 mil, em 29 de dezembro de 2016. Segundo o MPF/ES, o dinheiro seria proveniente de uma operação de empréstimo, realizada por um dos suspeitos, que estaria portando documentos falsos. 

Toda a fraude foi percebida pelo gerente do banco. Após fazer uma nova análise da documentação apresentada pelo falso cliente, o gerente verificou que as características do suspeito eram semelhantes a de uma pessoa que outros correspondentes bancários tinham denunciado por praticar golpes na região. Em seguida, a polícia foi acionada e conseguiu prender os denunciados.

Em depoimento, o gerente da Caixa ainda informou que, ao analisar a base de dados do banco, foi constatado que um dos suspeitos ainda teria feito outro empréstimo no valor de R$ 10 mil, no mês de junho de 2016, também utilizando documentos falsos.

Após a prisão, a Polícia Civil foi até a casa de um dos acusados e apreendeu fotografias, cédulas de identidade em branco e preenchidas, impressoras, material para impressão, boletos, documentos de veículos, celulares, notebooks, cartões magnéticos, máquinas de cartão de débito e crédito, entre outros objetos.

O Ministério Público ainda ressalta que um dos suspeitos está sendo acusado pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e uso de documento falso. O outro ainda foi denunciado por crime continuado, o que pode elevar a pena de um sexto a dois terços.

Procurada, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou que contribui com todas as informações necessárias para as autoridades competentes, mas não se manifesta à imprensa para não atrapalhar as investigações.

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