Polícia

Soldado da Polícia Militar é morto após confusão em frente a casa de shows em Vitória

O local onde o soldado foi assassinado é próximo ao Sambão do Povo. Testemunhas disseram que ele se divertia com alguns amigos e um deles se envolveu na briga

A vítima foi atingida próximo a Segunda Companhia da Polícia Militar Foto: TV Vitória

Um soldado da Polícia Militar foi baleado e morreu após uma confusão em um samba no bairro Mario Cypreste, em Vitória. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (25). Danny Machado Martins, de 42 anos, foi atingido próximo à Segunda Companhia da Polícia Militar. 

O local onde o soldado foi assassinado fica próximo ao Sambão do Povo. Na manhã desta terça-feira poucas pessoas circulavam pela região, mas na noite da última segunda-feira (24), os moradores disseram que o movimento era grande.

O PM, segundo testemunhas, se divertia junto com alguns amigos. Um desses amigos, ainda de acordo com testemunhas, teria se envolvido em uma briga com um casal que também se divertia no local. Após serem retirados do evento pela segurança, a confusão continuou do lado de fora. Um colega do casal teria efetuado um disparo, que atingiu o soldado. Danny chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital.

Uma dona de casa, que preferiu não ser identificada, é amiga do militar. Ela soube ainda durante a madrugada da morte do soldado. “Falaram que tinham atirado no rosto dele e que ele tinha morrido”, contou.

O local onde o soldado foi assassinado fica próximo ao Sambão do Povo Foto: TV Vitória

Segundo ela, Danny era conhecido no bairro onde morava, em Vitória. A vítima era muito querida na vizinhança. “Ele cresceu junto com os meus filhos, comigo. Foi criado dentro da minha casa. Era muito alegre, muito brincalhão”, disse.

Até o fim da manhã desta terça nenhum suspeito havia sido preso. A delegacia de crimes contra a vida de vitória vai investigar o caso. O policial militar entrou na corporação em 1994 e atualmente estava afastado das funções.

Segundo a PM, cinco pessoas foram ouvidas na delegacia. O caso segue sob investigação pela polícia civil, que se negou a passar outras informações sobre a ocorrência. A equipe da TV Vitória não conseguiu contato com os organizadores do pagode.

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