Polícia

Suspeita de atear fogo e matar ex-marido é presa em chácara no ES

Ela, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do município, estava escondida na chácara da vítima, sendo acobertada pelo filho, que reside no local

Efigênia Penha Gonçalves de Souza é suspeita de ter ateado fogo e matado o ex-marido após uma discussão em um bar de Guaçuí Foto: ​Divulgação/PC

Na manhã desta quarta-feira (21), a Polícia Civil de Guaçuí localizou e prendeu a dona de casa Efigênia Penha Gonçalves de Souza, de 50 anos. Ela é suspeita de atear fogo no ex-marido, um aposentado de 65 anos, após uma discussão na noite do dia 16 de outubro do ano passado, no centro da cidade. O ex-marido, Guido Luiz de Souza, morreu após ficar 12 dias internado, no Hospital Estadual Dr.Jayme Santos Neves, na Serra.

Após o crime, Efigênia chegou a prestar esclarecimentos na Delegacia do município, mas entrou em contradição. Dias depois, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do município e estava escondida na chácara do ex-marido, localizada na zona rural de Guaçuí. Segundo a Polícia Civil, o filho da suspeita reside no local e estava acobertando o esconderijo da mãe. 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, na noite do dia do crime, o aposentado chegava a um bar, quando encontrou a ex-mulher e uma amiga jogando sinuca. Ele não gostou e começou a discutir com a amiga, que se sentiu ameaçada e acionou a Polícia Militar. A PM foi ao local e a confusão foi contornada.

Depois que a PM esteve no bar, o aposentado pegou a bicicleta e foi embora. Horas mais tarde, ele foi encontrado com o corpo em chamas na porta da casa da ex-mulher. Ele contou aos policiais que a mulher ateou fogo em seu corpo. Já à polícia, Efigênia negou que tinha sido a autora do crime e que só soube do fato na porta de sua casa, horas depois do ocorrido.

Ele e a suspeita estavam separados há nove anos, mas não chegaram a assinar o divórcio. 

Efigênia foi indiciada por homicídio doloso qualificado pelo emprego de fogo, por motivo fútil e impossibilidade de defesa. Ela foi encaminhada para o Presídio Feminino de Cachoeiro de Itapemirim.

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