O boi de R$ 1 bilhão

Festa no matadouro, mas.. uma investigação quer salgar a carne desse churrasco; Ou seja, é histórico e inédito no País (ainda investiga o MP se há casos similares) o perdão de dívidas em R$ 1 bilhão.

Provocado pela oposição ao governo, o MP agora quer saber quantas e quais foram as empresas de Goiás beneficiadas com a lei de três dias – vigorou de 22 a 29 de dezembro (excetuando-se o Natal e pontos facultativos). E se a ‘operação’ não foi lesiva aos cofres públicos.

Cadê a marcha?

Foi atrás dos alertas da Organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) que a Coluna registrou ano passado os primeiros sinais da nova e mais forte epidemia do vírus Ebola na África ocidental. Parceira de divulgação das ações da MSF, a Esplanada volta a registrar uma má notícia, novo alerta da ONG para os líderes mundiais. Que, novamente, fecham os olhos para o problema. Com numerosas baixas civis – inclusive entre os médicos e enfermeiros – a MSF deixou o Sudão do Sul diante da interminável guerra entre etnias e milícias. Agora, a MSF revela que bombardeios a civis em hospitais de campanha da Ucrânia – não se sabe se das forças russas ou locais – matam e isolam os locais de socorro.

Os ataques também inibiram a chegada aos hospitais de medicamentos e suprimentos. ‘No dia 14 de janeiro, um hospício para pessoas com deficiência mental em Slavyanoserbsk, na região de Luhansk, que MSF tem apoiado com medicamentos e materiais de higiene, foi severamente danificado quando a cidade foi submetida a um forte bombardeio. A equipe de MSF conseguiu chegar ao principal hospital da cidade no dia 19 de janeiro para entregar suprimentos suficientes para tratar até 50 pacientes feridos. O hospital ficou sem eletricidade por dois dias devido ao bombardeio e a equipe de MSF viu, pelo menos, dez casas destruídas recentemente no centro da cidade de Slavyanoserbsk’, informa a MSF em nota.

Vale lembrar que a atuação da facção terrorista Estado Islâmico era algo distante do mundo ocidental até que a redação de uma revista foi atacada em Paris. Não há notícias até o momento de que líderes mundiais se sensibilizaram com as vítimas de Slavyanoserbsk, tampouco de alguma marcha midiática por alguma cidade da Ucrânia.

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