Jogos 2016: ‘Risco de vergonha é zero’, diz secretário do Rio

Por Alexandre Brás

Esplanada Cabral

O secretário de Esporte, Lazer, Juventude do estado do Rio de Janeiro, Marco Antônio Cabral, garantiu que a logística dos Jogos Olímpicos do Rio, que serão disputados em agosto, vão atingir o nível de exigência para um evento deste porte. A declaração foi dada pelo deputado na terça-feira, durante participação dele na 4ª edição do ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros –, titulado “Brasil Olímpico”, promovido evento pela Coluna Esplanada, em um hotel da Zona Oeste do Rio de Janeiro, de segunda a quarta-feira.

– O Risco de vergonha é zero. Como qualquer grande evento, é comparada a uma guerra na logística. Pode ter uma falha ou outra, mas nada que comprometa o evento – afirmou Cabral.

Outro assunto discutido pelos jornalistas com Marco Antônio foi a possibilidade de haver cortes nas verbas vindas do Ministério do Esporte. Apesar do momento instável política e economicamente pelo qual passa o Brasil, o secretário do Rio afirmou que até o momento não há nenhum indício de que sua ele será afetado pela crise.

– Há um gasto com os Jogos Olímpicos, que serão naturalmente cortados ao término da competição, Mas o ministro Leonardo Picciani (PMDB-RJ) me garantiu que os programas esportivos, que são bancados pelo Ministério, não serão encerrados – disse Marco Antônio.

Além de falar dos preparativos para a Olimpíada do Rio, Cabral palestrou sobre o trabalho que vem desenvolvendo na Secretaria de Esporte do estado. Um dos projetos tocados por ele é a Copa UPP, competição que está em sua segunda edição e que conta com a participação de moradores de favelas cariocas e de policiais das Unidades de Polícias Pacificadoras unidos num mesmo time de futebol.

– A Copa UPP é desenvolvida desde o ano passado. Este projeto nasceu quando vi um jogo entre Vilas Aliança e Vila Vintém, duas comunidades que não são pacificadas, e são inimigas no mundo do crime. O ambiente de paz me trouxe a ideia para realizarmos esta competição. Em um ambiente de rivalidade, nada melhor do que trazer o esporte – afirmou o secretário, que depois da palestra respondeu a perguntas dos jornalistas presentes.

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