Política

Professores em greve fazem protesto contra Casagrande durante audiência do orçamento

Foto: Reprodução/Vitor Moreno

A audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (24) pelo governo do Estado foi marcada por protestos. Os professores em greve estiveram presentes e fizeram uma manifestação durante a fala do governador Renato Casagrande (PSB). A audiência foi realizada no Centro de Convenções de Vitória. 

Segundo representantes da categoria, as reivindicações dos professores ainda não foram atendidas pelo governo. Com a audiência, eles esperam colocar em pauta as reivindicações para o ano que vem. 

Aproximadamente mil pessoas estiveram presentes no evento que serviu para consultar a população sobre o que deverá ser feito no orçamento de 2015 do governo. A audiência pública foi realizada para ouvir as reivindicações da população da região metropolitana, que inclui, além da Capital, os municípios de Cariacica, Guarapari, Fundão, Serra, Viana e Vila Velha. 

De acordo com Casagrande, a audiência serve para buscar a participação e as sugestões das pessoas, além de prestar contas do trabalho realizado em anos anteriores. O governador frisou que “as audiências têm sido uma oportunidade para as pessoas participarem diretamente da construção do orçamento do Estado”.

Esta foi a última audiência pública deste ano. Foram feitos encontros em todas as microregiões do Estado e pela internet, onde foi possível sugerir e votar o orçamento. Neste ano, a proposta que mais teve votos foi a construção de uma ciclovia na Terceira Ponte. 

Durante a audiência pública, seis grupos foram formados para a discussão dos temas: Gestão Pública e Educação Básica e Profissional; Infraestrutura, Mobilidade Urbana e Integração Logística; Meio Ambiente e Desenvolvimento da Agricultura e Proteção Social. No total, foram tiradas 30 propostas que podem ser incorporadas no orçamento de 2015 se forem consideradas viáveis.

O governador Renato Casagrande mostrou-se bastante satisfeito com a possibilidade de ouvir a população. Ele entende que isso só é possível por conta do equilíbrio financeiro e da organização do governo.  “Só o governo que tem credibilidade é que pode fazer debate orçamentário”, afirmou Casagrande.

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