Política

A campanha agora tem de esperar, diz Casagrande

O governador, que é secretário geral do PSB, disse que o partido não está conversando ainda sobre nomes para substituir Eduardo Campos como candidato

Governador reuniu a imprensa para falar da morte de Campos Foto: Divulgação/Governo

Abatido e com os olhos marejados, o governador Renato Casagrande, que é do mesmo partido de Eduardo Campos, o PSB, disse que o momento é de deixar um pouco a campanha de lado e pediu orações para os familiares e amigos mais próximos do ex-governador de Pernambuco, que morreu após sofrer um acidente aéreo nesta quarta-feira (13).

Casagrande reuniu a imprensa para uma coletiva na tarde desta quarta-feira, no Palácio Anchieta. “Não tem muita coisa para falar numa hora dessas. Foi um choque muito grande, fiquei perplexo com a notícia. Perdi um amigo, que veio da atividade política”, lamentou Casagrande, que conhecia Campos desde 1991, quando ambos foram deputados estaduais, Campos em Pernambuco e Casagrande no Espírito Santo.

O governador recebeu a notícia pouco antes do meio-dia, quando havia acabado de ministrar uma palestra numa reunião com entidades supermercadistas.

Casagrande fez questão de elogiar Campos. “Construímos uma amizade boa. Me deixou muito triste a morte do Eduardo. Perdemos politicamente, mas perdemos também a amizade. Isso faz a gente pensar na vida....Trabalhamos naquilo que acreditamos e o Campos fez isso. Fica um vazio muito grande”, disse o governador.

Novo candidato

O governador, que é secretário-geral do PSB, evitou em falar se o partido vai ter Marina Silva (PSB/Rede), vice de Campos,  como candidata à presidência nem sobre outros possíveis nomes.

“Não tem clima pra fazer essa conversa agora. Nada mais a fazer neste momento. A campanha agora tem de esperar. Não dá pra atropelar nada. Temos de rezar por ele (Campos), pelos assessores que estiveram aqui conosco há pouco tempo”, disse Casagrande

Campanha

Casagrande suspendeu todas as suas atividades de campanha e não soube dizer quando retomará os compromissos eleitorais. Ele vai ao velório e ao enterro de Campos em Pernambuco, mas disse que ainda não sabe quando vai ao estado nordestino, provavelmente nesta quinta-feira (14).

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