Política

Rádio Vitória: Especialista defende escola de tempo integral para reduzir pobreza no país

Foi o que declarou o subcoordenador do comitê de Capital Humano e Inclusão Social do “Espírito Santo em Ação”, Robson Melo, durante o Sabatina Vitória, programa da Rádio Vitória

O subcoordenador do movimento ES em Ação foi o sabatinado desta terça (12) Foto: Folha Vitória

“O que não precisa de educação?”. A pergunta sintetiza a opinião de Robson Melo, especialista convidado para participar da sabatina promovida pela Rádio Vitória, que propõe um debate sobre os temas que vão compor as plataformas dos candidatos à eleição.

Para o empresário, que também é subcoordenador do comitê de Capital Humano e Inclusão Social do “Espírito Santo em Ação”, coordenador do Projeto Relativo ao Sistema  de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente e conselheiro da Fundaes, a melhoria da saúde, a redução da pobreza e a integração social estão na escola. 

“Não precisaríamos de tantas Unidades de Pronto-Atendimento se a educação para a saúde funcionasse corretamente”, afirmou Melo. Da mesma forma, o saber influencia diretamente na redução da pobreza: “toda pessoa que aprende não quer ganhar tudo de mão beijada, quer produzir”, enfatizou.

Para favorecer esse item tão importante para o desenvolvimento social, o especialista defende um projeto de escola em tempo integral, com grade e professores exclusivos para ocupar o dia das crianças. “Resgatar a interação do professor, dos profissionais da escola, com a comunidade. A educação deve registrar a identidade da gente com o nosso lugar”, explicou. 

Política é atitude cotidiana

Para Robson Melo, o Brasil possui boas legislação e organização de cunho social, mas falta a sociedade exigir o cumprimento delas. “Recomendo àqueles que não querem se envolver na política a olhar pra nossa historia. O Brasil já teve escravidão, já teve uma ditadura. Hoje temos uma constituição elogiada no mundo todo, temos uma evolução. Muita coisa não vai mudar da noite para o dia, mas devemos participar, nos informar”, disse.

E complementou: “acredite na Política, mas que seja extremamente crítico à política partidária. A política não se faz apenas nas eleições, mas no orçamento participativo, no conselho tutelar, na quermesse da igreja. Política não é momento, é atitude cotidiana”, finalizou o especialista.

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