Política

PROS é parceiro do governo Paulo Hartung e tem quadro para oferecer, diz deputado

Eleito pela segunda vez, Dr. Jorge Silva foi convidado pelo governador para assumir um cargo. No entanto, o parlamentar recusou o convite depois de uma avaliação junto à base eleitoral

Dr. Jorge Silva assume o mandato de deputado federal, mas reafirma posição de aliado de Hartung Foto: Divulgação

Integrante da coligação que elegeu o governador Paulo Hartung (PMDB), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) tem quadros com perfis diversificados para oferecer ao governo do Estado. O presidente do partido no Espírito Santo, deputado federal Dr. Jorge Silva, foi o primeiro a ter oportunidade de compor o corpo de secretários.

Ao consultar sua base eleitoral, em São Mateus, o parlamentar optou por assumir sua cadeira na Câmara dos Deputados e indicar pessoas com competência funcional para atuar na gestão administrativa do governo estadual.

Eleito pela segunda vez para o mandato de deputado federal, Dr. Jorge Silva foi convidado pelo governador para um cargo, mas recusou, depois de uma avaliação junto à base eleitoral.

Folha Vitória - O PROS irá atuar na base do governo Paulo Hartung?
Dr. Jorge Silva -
O PROS fez parte da coligação que elegeu o governador Paulo Hartung, faz parte da base do governo. Mesmo não tendo elegido um deputado estadual, o partido é parceiro do projeto do governador, parceiro da adminsitração.

FV - Como será a atuação do PROS?
JS - O quadro de pessoas do PROS é um quadro em construção e estamos conversando com o governo para definir a atuação.

FV - Quais os perfis desses membros do PROS?
JS -
Temos pessoas com perfil e capacidade para contribuir na gestão administrativa. São jornalistas, engenheiros, advogados, pessoas com experiência em gestão de trânsito, enfim, pessoas que podem acrescentar.

FV - O senhor recebeu convite do governador para atuar no governo?
JS -
Houve o convite, mas fizemos uma avaliação junto à nossa base, em São Mateus, e chegamos à conclusão de que seria melhor continuar com o mandato. Comuniquei essa decisão ao governador Paulo Hartung, que entendeu perfeitamente a importância desse mandato.

FV - Com o fim do pleito de 2014, passa-se a pensar nas eleições de 2016. Como tem sido as discussões em torno das próximas eleições?
JS -
Isso é um desserviço para o Brasil. Com eleições de dois em dois anos todos acabam pensando nas próximas eleições. Dependendo do percentual que se alcança, o mercado político passa a considerar o eleito como pré-candidato. Isso aconteceu comigo em 2010. Obtive 76,6% de votos em São Mateus, então, pensaram que eu sairia candidato em 2012. Aconteceu comigo, aconteceu com Foletto (Paulo Foletto - Colatina) e com Audifax (Barcelos - Serra). Mas só se viabilizou a candidatua de Audifax.

FV - Como o PROS saiu do dia 5 de outubro?
JS -
O PROS completou um ano no dia 23 de setembro de 2014. Tivemos apenas 12 dias para realizar as filiações, então, não tivemos muito tempo. Foram poucos dias para que pudéssemos lançar as nossas lideranças com perfil de candidato. Continaremos preparando o partido para as eleições de 2016. O PROS tinha 21 deputados federais. Elegemos 11 e perdemos 10. Aqui não elegemos nenhum deputado estadual, mas elegemos um governador (José Melo - Amazonas). Temos um senador (Ataídes Oliveira - Tocantins).

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