Política

Novo protesto em Vitória contra Dilma começa ser organizado e quer levar 200 mil às ruas

O saldo dessa manifestação considerada a segunda maior do Brasil, em números de participantes, foi positivo, não houveram brigas ou tumultos e a atuação da Polícia Militar foi fundamental

A Praça do Papa, em Vitória, ficou tomada de manifestantes. Foto: TV Vitória

Depois dos 100 mil manifestantes concentrados na Praça do Papa, em Vitória contra a presidente Dilma, o governo e a corrupção, mais de 200 mil são esperados para outro grande ato no dia 12 de abril.

De acordo com Armando Fontoura, um dos organizadores da manifestação em que participam os grupo Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Fora Dilma – Vitória, o próximo grande ato de manifestação será novamente na Praça do Papa.

“Estamos estudando novos pontos de encontros, pessoas que vão sair de Vila Velha, Cariacica para poder se concentrar na Praça do Papa”, afirmou Fontoura.

O saldo dessa manifestação considerada a segunda maior do Brasil, em números de participantes, foi positivo, não houve brigas ou tumultos e a atuação da Polícia Militar foi fundamental, comentou um dos organizadores.

A travessia da Terceira Ponte considerada o momento mais crítico e que demandava mais atenção, foi tranquilo. “Manifestação é um ato democrático, tivemos a participação de famílias, crianças e idosos e não aconteceu nenhuma baderna”, disse Fontoura. 

A mobilização para a próxima manifestação está acontecendo por redes sociais, e também por grupos no Whatsapp. Outdoor espalhados pela Grande Vitória serão instalados para convocar as pessoas para irem às ruas.   

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Concentração 

Em Vitória, a concentração teve início por volta das 15 horas, na Praça do Papa, e na Reta da Penha, em frente à sede da Petrobras. Em Vila Velha, um grupo saiu da Praia da Costa e seguiu para a Praça do Papa pela Terceira Ponte, que teve as pistas liberadas para os pedestres e cabines de pedágio lacradas. Enquanto desciam, os manifestantes entoavam o seguinte coro: “eu sou brasileiro, com muito orgulho, muito amor”.

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Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) falou pela primeira vez sobre as manifestações. Durante entrevista coletiva, a petista reconheceu que pode ter errado em algum momento e garantiu que vai manter o diálogo com a população.

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