Política

Crack passa a se chamar "pedra da morte" em Cariacica. Veja outras leis inúteis ou curiosas

Segundo o parlamentar, o nome Crack remete a uma coisa boa, que não combina com a droga; só não explica, no entanto, como a mudança vai estimular ações voltadas à prevenção e ao combate

Vereadores de Cariacica derrubaram o veto do prefeito contra o projeto Foto: TV Vitória

O vereador Messias Donato, do PT do B, propôs, e foi apoiado pelos outros 18 colegas da Câmara Municipal de Cariacica, a mudança do nome da droga de Crack para Pedra da Morte. O Projeto de Lei 154, de 2014, foi aprovado por unanimidade na casa e o veto do prefeito Juninho foi derrubado pelos parlamentares.

A justificativa do vereador explica o porquê da mudança. Segundo o parlamentar, o nome Crack remete a uma coisa boa, que não combina com a droga. O autor do projeto não explica, no entanto, como a mudança do nome do entorpecente vai estimular ações voltadas à prevenção e ao combate ao uso do crack e outras drogas.

Esse tipo de projeto de lei não é exclusividade da Câmara de Cariacica. Outros parlamentares já apresentaram iniciativas, no mínimo, curiosas. Em 2011, o vereador Ozias Zizi, de Vila Velha, queria proibir as noivas de casarem sem calcinha por considerar a falta delas um desrespeito aos princípios religiosos.

Na capital capixaba, o vereador Rogerinho Pinheiro protocolou em 2013 um projeto de lei para estampar as cores da bandeira do Brasil e do Espírito Santo nas pontes da capital.

Em Campinas, município de São Paulo, o vereador Jota Silva quer fazer do 8 de julho um feriado para lembrar o dia do Gol da Alemanha, lembrando o trágico 7 a 1 sofrido pela seleção canarinho na última Copa do Mundo. O projeto está tramitando na câmara municipal da cidade.

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