Política

Mesmo sem cargos no Governo, Vidigal diz que PDT não deve fazer oposição a Dilma

Em reunião com a presidente na última terça-feira (11), o presidente do PDT, Carlos Luppi, ouviu o apelo da presidente pedindo o retorno do partido à base aliada do governo

Pedetista defende que o partido não ocupe cargos no governo Foto: Divulgação

O deputado federal Sergio Vidigal (PDT) é a favor de o partido votar com responsabilidade os projetos oriundos do governo federal, mas também defende que o partido não ocupe qualquer cargo no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Em reunião com a presidente na última terça-feira (11), o presidente do PDT, Carlos Luppi, ouviu o apelo da presidente pedindo o retorno do partido à base aliada do governo. 

A decisão final sobre a permanência ou não no governo sairá na próxima quarta-feira (19), quando os parlamentares irão se reunir na sede do PDT, em Brasília.

“Ontem o presidente do partido conversou com vários parlamentares em particular. Minha posição é a de votar responsavelmente, mas sem ocupar qualquer cargo no governo. Nós não iremos para a oposição, mas não ocuparíamos cargo”, explicou o deputado.

Embora a posição do capixaba Vidigal seja a de não ocupar cargos, ele disse que o partido está dividido em relação a esse assunto. 

“Vamos votar o que é bom para o país, mas sem fazer oposição. Decidimos que o líder do PDT, deputado André Figueiredo, do Ceará, não precisaria mais ir às reuniões com os líderes de bancadas que dão apoio ao governo. Ouvimos piadinhas dizendo que o PDT estava no governo, mas não votava com o governo. Na reunião vou defender que o partido poderá votar tranquilamente, sem fazer oposição irresponsável”, assinalou Vidigal.

Atualmente, o partido detém o Ministério do Trabalho e Emprego, na pessoa do ministro Manoel Dias. Aliás, o nome do deputado capixaba chegou a ser cogitado para ocupar a pasta.

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