Política

CPI da Máfia dos Guinchos na Assembleia é prorrogada por mais um ano

Próximas reuniões deverão ter depoimentos do ex-diretor do Detran João Felício Scardua e o ex-coordenador interino de pátios do Detran-ES Jadir Tosta Júnior.

Deputado Enivaldo dos Anjos preside a CPI dos Guinchos Foto: Divulgação/Assembleia

A Comissão Parlamentar de Inquérito da chamada Máfia dos Guinchos terá mais um ano para investigar todas as denúncias que envolvem os guinchamentos de veículos no Espírito Santo. A resolução com a prorrogação foi publicada no Diário do Legislativo e deverá funcionar até o dia 21 de setembro de 2016.

Para as próximas reuniões estão previstos os depoimentos dos ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo João Felício Scardua e o ex-coordenador interino de pátios do Detran-ES Jadir Tosta Júnior.

A Comissão foi instaurada para averiguar as supostas irregularidades nos serviços de guincho no Espírito Santo. Desde que foi instalada a CPI já ouviu autoridades do trânsito, empresas rebocadoras de veículos, proprietários de pátios, policiais e guardas municipais, entre outros. E ainda criou um canal de comunicação com a sociedade para o caso de o cidadão querer denunciar com o e-mail [email protected].

Na reunião realizada nesta segunda-feira (14), foram ouvidos o presidente do Instituto de Proteção e Defesa dos Proprietários de Veículos Aumotores, Condutores de Veículos, Consumidores e Cidadão do Espírito Santo (IDPVAT), Francisco Moraes, o ex-diretor do Detran entre 14 de março de 2013 e 1º de janeiro de 2015, Carlos Augusto Lopes, e o ex-gerente financeiro do Detran entre fevereiro de 2003 e 31 de janeiro de 2006, Dionízio Gomes, que é o dono de fato do pátio Central Park, em Cariacica.

Para Francisco Moraes, o cumprimento da legislação em relação aos veículos apreendidos deve ser observado por questão de preservação da saúde, do meio ambiente e da segurança.

O ex-diretor do Detran Carlos Lopes garantiu que na gestão dele à frente do órgão foram leiloados aproximadamente 10 mil carros que se encontravam nos pátios. Já o empresário Dionízio Gomes informou que entre 2003 e 2006 o Estado teria uma frota de 65% de inadimplentes. 

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