Política

Organizadores estimam 200 mil em ato a favor do governo na Avenida Paulista

Redação Folha Vitória

São Paulo - Milhares de pessoas realizam ato em favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente e ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Avenida Paulista. A manifestação conta com a participação de movimentos sociais e sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, e partidos de esquerda, como o próprio PT, o PCdoB e o PCO.

Segundo os organizadores, o ato soma cerca de 200 mil pessoas, concentradas no trecho da avenida que vai da Rua da Consolação até a Avenida Brigadeiro Luis Antônio. A Polícia Militar ainda não divulgou estimativa de público. A avenida está bloqueada nos dois sentidos. A manifestação, que começou por volta das 16h, ocorre de maneira pacífica. Manifestantes aguardam a chegada de Lula, que ainda não confirmou presença, mas poderá vir à noite, para fazer discurso aos presentes.

As pessoas que participam do ato vestem, predominantemente, camisas vermelhas e exibem cartazes com frase de apoio a Dilma e Lula. Muitas seguram balões vermelhos e balançam bandeiras de movimentos sociais e sindicatos.

O ato é comandado por líderes dos movimentos que estão em cima de um caminhão posicionado em frente ao Parque Trianon. Eles discursam com palavras em favor da democracia e afirmam que não haverá golpe. Os discursos são intercalados com músicas de artistas brasileiros. Há pouco, tocaram "Metamorfose ambulante", de Raul Seixas. Uma enorme faixa branca está deitada na Avenida Paulista com a frase "Em defesa da democracia".

O juiz federal Sérgio Moro, que foi tratado como herói nas manifestações contrárias ao governo, dessa vez é visto como vilão. Alguns manifestantes exibem imagens nas quais chamam Moro de golpista. Uma delas, com Moro usando um nariz de palhaço, o chama de fascista.

A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira, discursou nesta tarde e afirmou que os movimentos sociais e sindicais não permitirão a queda de Dilma Rousseff e denunciarão o golpe para "o mundo inteiro". "Amanhã, todos serão vítimas desse ódio", disse.

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