Política

Seis mil homens e mil câmeras vão garantir a segurança nas eleições no Espírito Santo

Além dos profissionais das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros, policiais federais atuarão na Grande Vitória e em três municípios do interior do Estado

O esquema de segurança foi anunciado nesta quarta-feira pelo secretário André Garcia. Foto: TV Vitória

Cerca de 6 mil homens e mil câmeras de videomonitoramento vão garantir a segurança dos eleitores capixabas, durante as eleições municipais do próximo domingo (02). As ações foram anunciadas nesta quarta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), durante coletiva de imprensa.

A novidade para este ano, anunciada pela Sesa, é a criação de uma Central Integrada de Monitoramento e Controle, montada na sede da secretaria. Dentro da sala, profissionais da segurança pública estarão integrados ao Ciodes e às cerca de mil câmeras de videomonitoramento existentes na Grande Vitória e interior do Estado, do início da manhã de domingo até o final da apuração. 

Do lado de fora, aproximadamente 5,8 mil policiais militares estarão espalhados em todos os municípios do Espírito Santo. O número é cinco vezes maior que o efetivo normal para um dia de domingo. 

Segundo a Sesp, militares que estariam de folga vão trabalhar em escala extra no dia das eleições. Contando com os profissionais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, cerca de 6 mil homens vão cuidar da segurança da população no domingo.

A Polícia Federal também vai reforçar o efetivo na Grande Vitória e em três municípios do interior do Estado. "Na Região Metropolitana, por exemplo, haverá o plantão da Polícia Federal e também em municípios do interior, como São Mateus e Itapemirim. E nos demais [municípios], o trabalho será feito pela Polícia Militar e pela Polícia Civil", frisou o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia.

De acordo com o secretário, o objetivo do esquema de segurança é coibir principalmente os crimes eleitorais. "Para garantir a independência do pleito e que haja competição igual entre os candidatos. Para não privilegiar ninguém, independentemente da filiação partidária. Porque esse é um momento de escolha da população e nós temos a obrigação de garantir a segurança, para que o povo possa votar livremente", ressaltou Garcia.

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